Ah, essa história do Irving nos Celtics… rapaz, vou te contar minha experiência acompanhando essa novela toda, porque foi uma saga, viu?

Quando anunciaram que ele vinha pra Boston, eu fiquei pilhadão. Pensei cá com meus botões: “Agora vai! O cara é um mágico com a bola, campeão, vai levar a gente longe”. Minha rotina virou esperar os jogos dele. Eu já me imaginava vendo aqueles dribles desconcertantes, as bolas de três impossíveis caindo uma atrás da outra. A expectativa tava lá no alto, confesso.
No começo, até que foi legal. Teve jogo que ele destruiu, fez cesta de tudo quanto é jeito. Eu assistia e pensava: “É isso aí, esse é o cara!”. Lembro de comentar com os amigos, aquela empolgação de quem acha que o título tá vindo. A gente realmente acreditava que ele seria o líder que faltava.
Mas aí, sei lá, o negócio começou a ficar esquisito. Parecia que a química não batia, sabe? Começaram a surgir umas declarações estranhas dele na imprensa, umas paradas meio filosóficas demais pra quem só queria ver basquete. Eu, como bom curioso e torcedor, comecei a farejar que tinha algo no ar. Aquele papo de “terra plana”, aquilo me pegou. Eu pensava: “Como assim, mano? O cara tá focado no jogo ou viajando em outras ideias?”.
Depois veio aquela promessa de renovar, “se vocês me quiserem de volta”. Aquilo deu uma esperança, né? Pensei: “Beleza, ele tá se comprometendo”. Mas ao mesmo tempo, o clima no time não parecia dos melhores. As lesões também atrapalharam, tanto a dele quanto a de outros jogadores importantes. A gente ficava naquela gangorra de emoções: um jogo bom, três ruins, uma declaração polêmica, um silêncio esquisito.
Lembro que na minha roda de amigos, o assunto era sempre esse. Uns defendiam, outros já tinham perdido a paciência. Eu tentava entender, juro que tentava. Pensava: “Será que é a pressão de Boston? Será que ele não se adaptou?”. Porque talento, ninguém duvidava que ele tinha de sobra.

E aí, no fim das contas, ele foi embora. Sem muita cerimônia, sem olhar pra trás. Aquilo foi um balde de água fria. A sensação que ficou foi de tempo perdido, de uma aposta que não deu certo. A gente investe tempo, energia, torcida… e no final, fica aquele gostinho amargo. Pra mim, a prática de acompanhar o Irving nos Celtics foi um aprendizado: nem sempre o jogador mais talentoso é o que vai fazer o time funcionar ou trazer a alegria que a gente espera. Foi uma passagem que prometeu demais e, na minha humilde opinião, entregou de menos pro que se esperava dele ali.
Hoje, olhando pra trás, vejo que foi um período conturbado. Mas é do jogo, né? A gente segue acompanhando, torcendo, se frustrando às vezes, mas não larga o osso. Cada temporada é uma nova história pra gente observar e tirar nossas próprias conclusões.