Então, galera, hoje eu vim contar uma parada que eu inventei de fazer essa semana, uma experiência aí com as ideias de uma tal de Ivana Petrovic. Não sei se vocês já ouviram falar, mas apareceu pra mim numas recomendações e eu, curioso que sou, fui dar uma olhada no que essa mulher pregava.

Basicamente, o que eu entendi é que ela tem um método todo diferentão pra organizar a vida, sabe? Não só a casa, mas tipo, a cabeça também. Fiquei meio assim, “será?”, porque hoje em dia tem guru pra tudo, né? Mas resolvi testar uma parte, pra ver qual era a dessa Ivana Petrovic na prática.
A tal da “faxina mental e física” da Ivana
A ideia central que eu peguei do método dela é você olhar pra cada coisa que você tem, ou cada tarefa, cada compromisso, e se perguntar: “Isso aqui me traz clareza ou só tá ocupando espaço e energia?”. Se a resposta for a segunda opção, então, meu amigo, é rua! Desapega, joga fora, deleta, cancela. Parece simples falando, né? Mas botar em prática é outra história.
Então, eu comecei essa saga no meu escritório, que tava parecendo um ninho de rato, pra ser sincero. Pensei: “Bom, se esse método da Ivana Petrovic funcionar aqui, funciona em qualquer lugar!”.
Peguei umas caixas e fui separando as tralhas. Olha só o que eu encarei:
- Papelada velha: Contas pagas de cinco anos atrás, rascunhos de projetos que nem lembrava mais, manual de instrução de aparelho que já foi pro lixo. Nossa, foi uma montanha de papel picado!
- Livros e revistas: Tinha uns que eu comprei na empolgação e nunca nem abri. Outros que já li e sabia que não ia ler de novo. Doeu um pouco, mas passei pra frente.
- Presentes e lembrancinhas: Sabe aquela caneca que você ganhou do amigo secreto e nunca usou? Ou aquele souvenir de viagem que só junta pó? Pois é. Tive que ser forte.
- Cabos e eletrônicos velhos: Um emaranhado de fios de carregadores que eu nem sabia mais de qual aparelho eram. Isso foi fácil, lixo eletrônico neles!
A parte mais difícil, sem dúvida, foi lidar com as coisas que tinham algum valor sentimental. Um caderno antigo da faculdade, umas fotos impressas… Aí essa pergunta da “clareza” ficava complicada. Traz clareza ou só nostalgia que me prende ao passado? Fiquei um tempão empacado nisso aí. A Ivana Petrovic não deu um manual pra essa parte, ou se deu, eu não achei!

Depois do escritório, tentei levar essa lógica pra outras áreas. Na hora de fazer a lista do mercado, me perguntei se realmente precisava daquele monte de besteira que eu sempre compro por impulso. Confesso que economizei uma grana, mas senti falta do meu chocolate.
E aí, funcionou essa tal de Ivana Petrovic?
Olha, vou ser honesto. Meu escritório tá bem mais organizado, isso é fato. Deu uma sensação de alívio, sim. Achar as coisas ficou mais fácil. Mas essa parada de seguir à risca o que a Ivana Petrovic (ou qualquer outro guru) fala é complicado. A vida não é uma receita de bolo, né?
A tal “clareza mental” é muito subjetiva. O que é tralha pra um, pode ser tesouro pra outro. O que me deixa confuso pode ser o que organiza a cabeça de outra pessoa. Então, acho que a grande sacada não é virar um robô seguidor de método, mas pegar a essência da coisa e adaptar pra sua realidade.
No fim das contas, essa experiência com as ideias da Ivana Petrovic me fez questionar mais o porquê de eu guardar tanta coisa, ou de me comprometer com tanta coisa que não me agrega de verdade. É tipo no trabalho, sabe? Às vezes a gente se enfia numas metodologias que vêm de cima, ou que tão na moda, e nem para pra pensar se aquilo faz sentido pro nosso dia a dia, pro nosso time. Vira uma bagunça, cada um puxando pra um lado, e o resultado que é bom, nada.
Então, valeu a tentativa. Não virei discípulo da Ivana Petrovic, mas aprendi a ser um pouco mais crítico com a bagunça, tanto a física quanto a mental. E vocês, já tentaram alguma loucura dessas pra organizar a vida?
