Minha Busca por Tatuagem em Tóquio
Bom, quando resolvi fazer minha primeira tatuagem no Japão, quase surtei. Sabia que lá as regras são diferentes e muitos estúdios não aceitam estrangeiros. Peguei meu celular e comecei a fuçar grupos de brasileiros em Tóquio no Facebook – só que caí num monte de recomendações furadas.

Primeira Tentativa: Fui num lugar famosinho em Shibuya que falaram. Cheguei lá mó animado, até mostrei o desenho pro cara. O tatuador olhou pra mim e soltou: “Sorry, foreigners not allowed”. Fiquei tipo 😐, mas segui o baile.
Encontrando Lugares de Verdade
Depois dessa rasteira, decidi ir pra Shinjuku. Lá conheci um brasileiro que manja dos paranauê. Ele me passou umas dicas quentes:
- Estúdios underground perto da estação Kabukicho
- Tatuadores que aceitam grana em espécie
- Lugares que nem placa têm na frente
Sério, sem indicação tu nunca acha!
Na Hora do Orçamento: Quando finalmente achei um estúdio que topou me tatuar, quase caí pra trás com o preço. O cara botou os pés no balcão:
“10.000 ienes por hora e trabalho só com hora fechada”. Fiz as contas no celular e deu uns R$500 a cada 60 minutos! Tentei chorar:
– “Mano, sou estudante, faz um precinho?”
– Ele deu risada: “Negociamos só depois da 3ª hora”. Peguei minhas coisas e vazei.
Dicas Que Aprendi na Marra
- Leva TUDO em dinheiro vivo – maioria não aceita cartão
- Fala que tem residência no Japão mesmo sem ter
- Se tá mais de R$1500, tá sendo roubado
- O cheiro de desinfetante tem que estar te arrancando o olho
No fim, fiz uma cobra tribal na coxa por 40.000 ienes num porão em Ikebukuro. Doía pra caramba e o tatuador vivia fumando cigarro atrás da minha orelha, mas valeu cada segundo. Quer foto? Só no meu Instagram pessoal mesmo!