Comecei com pesquisa caótica
Quando decidi fazer tatuagem no Japão, minha primeira ideia foi jogar “preço tatuagem Japão” no Google. Que furada! Aparecia desde anúncios de estúdios caríssimos em Tóquio até valores esquisitos em blogs antigos. Fiquei mais perdido que cego em tiroteio.

Batendo perna nas ruas de Osaka
Peguei o trem pra Osaka e comecei a entrar nos estúdios pra pedir orçamento. Anotei tudo num caderno amassado:
- Estúdio chique em Shinsaibashi: Queriam ¥30.000 só por uma minimalista! Quase cai pra trás
- Lojinha escondida em Namba: Cobravam ¥8.000 pela mesma coisa, mas tava sujinho e o cara fumando dentro
- Lugar recomendado no Reddit: Preço médio de ¥15.000 com higiene ok
Macete de ouro que aprendi
Depois de tomar cinco negativas, um tatuador véio me deu a dica real: nunca peça orçamento sem mostrar exatamente o que quer. Tirei foto do desenho no meu celular e mostrei pra todos. Adivinha? Os valores baixaram na hora!
Fui esperto na hora H
Quando escolhi o estúdio, fiz três coisas:
- Pedi pra ver a autoclave funcionando – se enrolassem, vazava na hora
- Comprei minhas próprias agulhas em loja especializada
- Combinei pagamento só depois da sessão toda
O cara até ficou emburrado, mas aceitou. No fim, paguei ¥12.000 por um dragão chinês maneiro.
Aprendizado que ficou
Se tem uma coisa que vale ouro: nunca caia no conto do estúdio com fotos no Instagram. Os melhores lugares que achei eram buracos sem placa. E outra – preço médio não existe! Depende mais da região do que do tamanho. Quer economizar mesmo? Fuja de Tóquio e Yokohama!

Minha tatuagem tá até hoje lisinha e nunca deu problema. Mas se tivesse acreditado no primeiro orçamento, tava com a carteira vazia e arrependido.