Ontem resolvi analisar o jogo do Bahia e foi um rolo, gente. Tava na minha mesa de tarde, abri uma guia cheia de estatística e outra com transmissão ao vivo. Café esfriando do lado. O time entrou com um esquema defensivo, achei que ia segurar o tranco.
A bagunça no primeiro tempo
Peguei o bloquinho e comecei a rabiscar: os caras tavam travados. Todo mundo correndo igual barata tonta. O meio campo sumiu! Aí veio o primeiro chute do adversário… Zzzzzz… PUM! Virou gol. Olhei pro papel e só tinha anotação bosta:
- Zagueiro desencapou
- Laterais não voltaram
- Volante tava parado de marmota
Minha crise particular
Pensei: “Vai dar merda isso aqui”. Fechei os olhos e lembrei do último jogo deles. Abri um vídeo antigo pra comparar… NADA. Os caras repetiram cada erro. Comecei a xingar o técnico sozinho aqui. Quase joguei o café na parede! Tive que dar uma volta na sala pra não surtar.
A hora do desespero que virou luz
No segundo tempo, mudaram o time. Tiraram o perna de pau do meio, botaram um menino novo. Aí SIM! A velocidade aumentou, o jogo abriu. Tava secando o jogo com a testa suando quando… o atacante vazou! Olha o passe… olha o drible… MAS O GOOOOOOL!!! Gritei tanto que o vizinho bateu na parede.
Nessa hora entendi na pele: futebol não é planilha. É raça. É botar o sangue no olho quando o plano original vira pó. Guardei o bloquinho cheio de riscado com um sorriso. Vai ver erro é só o começo do outro caminho.