E aí, pessoal! Beleza? Hoje vou contar pra vocês uma historinha de como eu me meti com um negócio chamado “less idade”. Na verdade, o “idade” aí é mais uma zoeira minha, uma forma de lembrar de uma fase específica.

Tudo começou quando eu tava com uns arquivos CSS que pareciam um ninho de rato. Sério, uma bagunça total. Eu olhava praquilo e pensava: “Meu Deus, como é que eu vou dar manutenção nisso aqui?”. Era código repetido pra todo lado, uma confusão de seletor que só Jesus na causa. Eu tava ficando velho só de olhar praquela bagunça, daí a brincadeira com “idade”.
A Descoberta e os Primeiros Passos
Então, um belo dia, fuçando na internet, esbarrei num tal de Less. Vi uma galera falando que ajudava a organizar o CSS, que dava pra usar umas paradas tipo variável, fazer uns cálculos e até uns trecos chamados mixins. Pensei: “Hum, interessante. Será que isso me ajuda a botar ordem na casa e, de quebra, me sentir menos… ultrapassado?”
Minha primeira missão: entender como instalar essa geringonça. Na época, lembro que era alguma coisa com *, um comando no terminal. Dei uma suada fria, porque terminal pra mim sempre foi meio cabuloso, mas fui lá, segui uns tutoriais e, pimba! Instalado.
Aí comecei a parte divertida, ou nem tanto no começo. Peguei um CSS meu, aquele bem cabeludo, e decidi que ia reescrever ele usando Less. A ideia era simples: organizar e reduzir a repetição.
Colocando a Mão na Massa
Minha jornada foi mais ou menos assim:
- Variáveis pra tudo que é cor: Sabe aquelas cores hexadecimais que a gente usa umas quinhentas vezes? Tipo `#333` pro texto, `#FFF` pro fundo? Então, a primeira coisa que fiz foi criar variáveis pra elas. Ficou tipo `@cor-principal: #336699;` e `@cor-texto: #333;`. Nossa, só isso já deu uma clareada no código que vocês não têm ideia. Ficou muito mais fácil de mudar uma cor no site todo depois.
- Aninhando os seletores: Outra coisa que me pegou foi o aninhamento. Em vez de escrever `.menu ul li a { … }`, no Less eu podia fazer tipo assim:
.menu {
ul {
li {
a {
/ estilos do link aqui /}
}
}Isso deixou o código com uma cara muito mais lógica, seguindo a estrutura do HTML. Parecia que eu tava montando um quebra-cabeça.
- Os famosos Mixins: Essa foi a parte que eu achei mais mágica! Tinha uns trechos de código que eu repetia pra fazer borda arredondada, por exemplo. Com mixin, eu criei um bloquinho de código reutilizável. Tipo, criei um `.bordas-arredondadas(@raio: 5px) { border-radius: @raio; }`. Aí, onde eu precisava, era só chamar: `div { .bordas-arredondadas(10px); }`. Adeus, código duplicado!
- Operações matemáticas: Usei pouco, mas vi que dava pra fazer uns cálculos. Tipo, definir uma largura base e calcular outras larguras a partir dela. Bem útil pra manter proporções.
O Resultado e a Sensação de "Menos Idade"
No final das contas, aquele CSS monstruoso ficou bem mais enxuto e organizado. Deu um trabalhão? Deu. Mas a satisfação de olhar praquilo e entender tudo de primeira, sem ter que decifrar hieróglifos, foi enorme.

E a parte do "menos idade"? Bom, aprender essa ferramenta nova, ver que eu conseguia simplificar um problema que me assombrava, me deu um gás. Senti que eu não tava tão enferrujado assim. Foi como tirar a poeira de uma habilidade e ver que ela ainda brilhava.
Não foi uma revolução tecnológica na minha vida, nem me tornei um guru do front-end da noite pro dia. Mas essa pequena prática com o Less me mostrou que sempre dá pra aprender algo novo e que, com as ferramentas certas, a gente consegue deixar nosso trabalho mais leve e, por que não, se sentir um pouco mais jovem e atualizado no processo.
Então é isso, galera. Essa foi minha experiência com o "less idade". Às vezes, uma pequena mudança na forma de trabalhar já faz uma diferença danada. Espero que tenha sido útil ou, pelo menos, divertido de ler. Falou!