Quando resolvi comparar as jogadoras de vôlei brasileiras, achei que seria rapidinho. Peguei caderno, caneta e fui listar todas que eu lembrava. Lorrayna, Lorrayna de novo, e mais umas cinco talentosas que tão jogando bem agora.

A bagunça que virou
Sentei na mesa com café frio pra analisar os melhores talentos. Comecei com Lorrayna porque ela ta voando nos jogos. Mas daí…
- Anotei força de ataque com rabisco: “bem forte no remate”
- Tentei comparar defesa e escrevi: “cai pra pegar mas as vezes escorrega”
- Bloqueio? Só coloquei “alta” com um ponto de interrogação enorme
Finalmente percebi que tava tudo misturado e sem critério nenhum. Cadê a consistência? Os números? Até minha calopsita voou pro outro lado da sala com minha gritaria quando errei a planilha.
A volta por cima
No segundo dia, peguei aquele notebook velho. Fiz um negócio simples:
- Abri tabela online (aquela grátis mesmo)
- Criei coluna só pra pontos por set – pra ver quem sustenta o jogo
- Botou uma parte só pra erros críticos tipo saque fora
Fiquei até tarde vendo replays. Anotava cada jogada da Lorrayna e das outras. Meus olhos doíam mas coloquei tudo certinho dessa vez.
Finalmente consegui:
- Clareza sobre pontos fortes de cada uma
- Comparação real entre elas, sem achismo
- Até surpresas apareceram! Uma atacante nova que quase ninguém ta falando…
No fim, gastei três dias nessa loucura. Mas agora to com uma análise que presta, organizada e honesta sobre quem realmente manda no vôlei feminino hoje. Valeu cada minuto perdido!