Então, galera, deixa eu contar como foi essa história da maré lá em Fortaleza. Eu já tinha ouvido falar, né, que o mar subia e descia bastante por lá, mas ver com os próprios olhos é outra coisa.

Cheguei na praia, acho que era meio da manhã. O sol tava quente já. Olhei pro mar e, sinceramente, parecia normal. A água batendo ali na areia, aquela coisa de sempre. Tinha gente tomando banho, o pessoal nas barracas. Tranquilo demais.
A Surpresa da Maré Baixa
Fiquei por ali um tempo, dei uma caminhada, tomei uma água de coco. Aí o pessoal começou a comentar: “Daqui a pouco a maré seca”. Eu fiquei meio “ué, como assim?”. Resolvi esperar pra ver qual era a dessa história.
E não é que o negócio começou a acontecer mesmo? Fui vendo a água recuar. Devagarinho, mas sem parar. Foi indo, indo, indo… De repente, onde antes era só mar, começou a aparecer uma faixa de areia enorme. Mas não era pouca areia não, era muita!
Fiquei de boca aberta. O mar foi lá pra longe. Pensei: “bora lá ver como é”.
- Comecei a andar pra dentro, onde antes era fundo.
- A areia era diferente, mais dura em alguns pontos, mais fofa em outros.
- Vi umas pocinhas se formando, com uns peixinhos pequenos presos.
- Tinha conchinha, pedaço de coral, um monte de coisa que normalmente fica escondida debaixo d’água.
- Deu pra andar um montão mesmo, parecia que o mar tinha sumido.
Achei muito doido isso. Ver a paisagem da praia mudar completamente em questão de horas. Você tá ali, num lugar que umas horas antes tava cheio de água, e agora tá caminhando tranquilamente. É uma experiência que mostra bem a força da natureza, né?

Depois, claro, a maré começou a subir de novo. O processo inverso. A água vindo, cobrindo tudo de volta. Mas a imagem daquela praia “seca” ficou na cabeça. Valeu muito a pena ter esperado pra ver.
É isso. Foi basicamente essa minha aventura com a maré em Fortaleza. Simples, mas marcante pra caramba.