Hoje foi dia de praticar minha rotina de acompanhamento do Arsenal com máxima atenção, igual fazia com meu avô no rádio antigamente. Vou contar tudinho como foi, minuto a minuto:

Começando o esquema
Primeiro: peguei meu caderninho velho de anotações – aquele com capa manchada de café – e uma caneta que vive falhando. Configurei três telas: TV pro jogo, celular pra olhar estatísticas rápido e notebook pra escrever impressões. Tomei um gole do café amargo que deixei esquentando demais.
O aperto inicial
Primeiros 15 minutos: que sufoco, cara! O Everton veio fechadíssimo, parecia muro. Anotei:
- Escanteio perdido pelo Saka
- Chute fraco do Martinelli que foi capote
- Minha caneta falhou exatamente quando o Pickford fez defesa difícil
Quando o alívio veio
Minuto 40: PUTZ QUE GOLAÇO! O Ødegaard recebeu na ponta da área, deu uma fingida que enganou até minha vó no sofá, e BAM! No ângulo. Aí lembrei quando meu pai falava que norueguês só sabe jogar no frio – risquei isso com força no caderno.
Segundo tempo – a novela
Minuto 67: saiu o Martinelli machucado. Fiquei mordendo a tampa da caneta igual criança com medo de dentista. O Trossard entrou e pensei: “tá, agora ou empata ou faz mais um”.
Minuto 89: AGORA SIM! Contra-ataque louco, Saka correu que parecia desesperado pra ir no banheiro, cruzou rasteiro e o Trossard só empurrou. Gritaria aqui até o gato sair correndo!

O desfecho
Apito final: fechei o caderno com força e soltei o ar que tava segurando desde o minuto 88. O café? Frio igual alma do Everton. Mas anotei tudinho: faltas, amarelos, até quando o técnico deles ficou pulando igual pernilongo na beira do campo.
No fim, valeu cada minuto tenso. Partiu guardar o caderno na gaveta cheia de rabiscos – esse vai pra coleção!