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星期五, 6 6 月, 2025

Morro das Pedras (quando visitar?)

SurfeMorro das Pedras (quando visitar?)

Ok, aqui vai a minha saga sobre o “Morro das Pedras”! Preparem-se, porque a história é longa e cheia de perrengues, mas no final, a vista compensou cada gota de suor.

Morro das Pedras (quando visitar?)

Tudo começou numa conversa de bar, sabe como é? Uns amigos falando sobre trilhas, e eu, que nunca tinha feito nada parecido, me empolguei. “Morro das Pedras? Tranquilo, a gente sobe rapidinho!” – palavras que me assombram até hoje. Marcamos para o sábado seguinte, às 7 da manhã. Sete da manhã! Num sábado! Já começou errado aí.

Chegando no ponto de encontro, aquela galera toda equipada, com mochilas enormes, bastões de trekking… E eu lá, de All Star surrado e uma garrafinha de água de 500ml. Já me senti um peixe fora d’água. Mas, como dizem, “quem tem vergonha não come”, então segui em frente.

A trilha começou suave, um caminho de terra batida, umas árvores… “Ah, tranquilo mesmo”, pensei. Ledo engano. Logo a coisa começou a complicar. A trilha foi ficando mais íngreme, as pedras maiores, e a minha falta de preparo física começou a pesar. Comecei a ofegar igual um asmático correndo a maratona.

E as pedras, meu Deus, as pedras! Eram escorregadias, soltas, e em alguns pontos, a gente tinha que escalar mesmo, agarrando em raízes e galhos. Meus All Star já não eram a melhor escolha, e eu sentia cada pedrinha no meu pé.

  • Primeira parada: para recuperar o fôlego e tomar um gole d’água. A garrafinha já estava quase vazia, e o sol começando a castigar.
  • Segunda parada: para amarrar o cadarço, que insistia em desamarrar a cada cinco passos.
  • Terceira parada: para lamentar a minha decisão de ter ido fazer essa trilha.

Em um determinado momento, achei que ia desistir. As pernas tremiam, o pulmão doía, e a minha sanidade mental estava por um fio. Mas aí, um dos meus amigos, vendo o meu sofrimento, me ofereceu ajuda. Me deu um bastão de trekking (que fez toda a diferença!), me incentivou a continuar, e me lembrou do porquê estávamos ali: a vista lá de cima.

Morro das Pedras (quando visitar?)

E, finalmente, depois de quase três horas de subida, chegamos ao topo. E, gente… Que vista! Era de tirar o fôlego (literalmente, porque eu já estava sem ar mesmo). Dava para ver a cidade inteira, o mar, as montanhas… Um espetáculo da natureza que me fez esquecer todo o sofrimento da subida.

A descida… Outra saga!

Pensava que a subida tinha sido difícil? A descida foi pior! As pernas já estavam bambas, e o medo de escorregar e rolar ladeira abaixo era constante. Mas, com cuidado e paciência, fomos descendo, um passo de cada vez.

Chegando lá embaixo, estávamos exaustos, sujos, e com alguns arranhões. Mas também estávamos realizados. Tínhamos conquistado o Morro das Pedras! E, apesar de todos os perrengues, a experiência valeu a pena. A vista, a superação, a companhia dos amigos… Tudo isso tornou a trilha inesquecível.

E o que aprendi com tudo isso? Que trilha não é brincadeira, que é preciso estar preparado física e mentalmente, e que um bom par de botas faz toda a diferença. Mas, acima de tudo, aprendi que, com um pouco de esforço e a ajuda dos amigos, a gente pode conquistar qualquer desafio. E a vista lá de cima sempre vale a pena.

Agora, se me dão licença, vou ali comprar uma pomada para as dores musculares. E talvez, só talvez, pensar na próxima aventura.

Morro das Pedras (quando visitar?)

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