Então, gente, resolvi compartilhar como eu comecei no esporte lá atrás. É aquela história: eu tava só no sofá, assistindo TV, quando pensei “poxa, preciso mexer o corpo”. Olhei no espelho e falei “bora, mulher, vamos botar o pé na rua”. Foi tudo muito simples, não tinha dinheiro para academia chique nem nada.
Passo 1: Escolhendo um esporte que curtisse
Primeiro, fui pesquisar na internet, mas sem pressa. Só olhei uns vídeos no YouTube e vi que corrida era a coisa mais barata. Não precisei comprar nada logo de cara—só tênis velho que eu já tinha. Saí de casa, fui até a pracinha perto daqui e andei um pouquinho, tipo uns 10 minutos. Mas, putz, quase morri de cansado! Aí, pensei “calma, melhor ir devagar”. Decidi tentar caminhar antes de correr.
- Comecei caminhando: Todos os dias, saía de manhã cedinho, dava umas voltas no quarteirão. No primeiro dia, só fiz 15 minutos, mas já senti a perna doendo.
- Mudei meu plano: Quando vi que tava difícil, desci o ritmo. Tipo, andava mais devagar e parava quando cansava. Usei aquele aplicativo de celular básico pra marcar o tempo—nem preciso dizer qual é, todo mundo tem um parecido.
Passo 2: Equipando-me sem gastar muito
Depois de uma semana caminhando, percebi que meu tênis velho tava machucando o pé. Fui até a loja de esportes mais próxima e escolhi o mais barato. Olhei uns três modelos, peguei um que parecia confortável. Também comprei uma garrafinha d’água de plástico, porque no meio da rua tava um calor do cão. Mas, ah, quase esqueci: vesti uma roupa velha de casa, nada de marca cara. Só peguei um shorts e camiseta que já tavam largados no armário.
Testei tudo no dia seguinte: saí correndo uns 5 minutos, mas pa, minhas pernas pareciam chumbo. Quase desisti ali mesmo, mas lembrei de uma amiga que falou “respira fundo”. Parei um pouco, tomei água, e voltei a caminhar. Foi quando pensei “ok, tá bom assim”.
Passo 3: Criando um ritmo que desse certo
Pra não perder o gás, fiz um plano bobo no papel: todo dia, às 7 da manhã, saía pra treinar. Coloquei o alarme do celular pra despertar. Os primeiros dias foram osso—acordava com preguiça, rolava na cama, mas me obrigava a levantar. Quando chovia, ficava chateada e quase desistia, mas aí lembrei de ir para dentro de casa: fazia uns exercícios no chão, tipo flexão de braço fraquinha, usando só o peso do corpo.
- Aumentei aos poucos: Depois de duas semanas caminhando, resolvi tentar correr de novo. Comecei com 1 minuto correndo e 2 caminhando. Repeti isso três vezes—fiquei suando igual louca.
- Persisti com erro e acerto: Alguns dias, chegava em casa e tava tão cansada que só queria dormir. Mas, tipo, comecei a notar uma mudança: depois de um mês, conseguia correr 5 minutos seguidos sem parar! Quase não acreditei.
Passo 4: Mantendo a motivação no longo prazo
Aqui foi o mais complicado. Um mês depois, bateu aquela vontade de largar tudo—tava sem tempo por causa do trabalho. Falei pra mim mesma “se você parar agora, volta pro zero”. Então, chamei uma vizinha pra treinar junto. Combinamos de ir juntas três vezes por semana, assim não dava pra inventar desculpa. E, poxa, quando ela não podia, eu ainda saía sozinha, só pra manter o hábito.
Depois de uns dois meses, consegui correr uma volta inteira no parque, uns 20 minutos direto. Senti um orgulho danado—tipo, pela primeira vez na vida, me senti forte. Hoje, ainda não sou atleta profissional nem nada, mas faço exercício todo dia, mesmo que só um pouquinho. No fim, o negócio é ir tentando, errar, e não desistir. Funcionou pra mim, então pode funcionar pra você também!