Olha, vou te contar como foi acompanhar essa história dos brasileiros em Le Mans agora em 2024. Não é que eu vá pra pista nem nada, acompanho daqui de casa mesmo, pela TV, internet, trocando ideia com a turma que curte.

Primeiro, a gente já fica naquela expectativa, né? Sempre bom ver brasileiro representando lá fora, ainda mais numa corrida tão casca grossa como Le Mans. Então, beleza, começou o fim de semana da corrida, já fiquei de olho.
A Busca Pelos Nossos
A primeira coisa que fiz foi catar quem eram os nossos na pista. Dei uma fuçada rápida pra saber os nomes, os carros, as equipes. Não sou nenhum expert, decorando número de carro e patrocinador, mas gosto de saber quem tá lá pra poder torcer direito.
- Vi que tinha o Pipo Derani, esse já é mais conhecido, corre lá nos EUA também.
- Tinha o Felipe Drugovich, campeão da F2, moleque novo com futuro pela frente.
- E o Nicolas Costa também, que veio de umas categorias diferentes.
Pronto, já tinha meus alvos pra ficar de olho durante as 24 horas. Porque, vamos combinar, assistir Le Mans direto é pra poucos, né? A gente vai acompanhando aos pedaços.
A Corrida: Altos e Baixos
Aí começa a corrida. No começo é aquela muvuca, todo mundo tentando ganhar posição. Eu fico mais ligado é na classificação geral e nas categorias que têm brasileiro. Dou umas espiadas nos tempos, vejo se tão andando bem, se não tiveram nenhum problema.
Aí é aquela montanha-russa:

Uma hora você vê um dos nossos lá na frente na categoria dele, batendo tempo bom, mó legal. Dá aquela animada, você pensa “opa, vai dar bom!”.
Daqui a pouco, na outra atualização que você pega, o cara já caiu umas posições. Aí você pensa “ih, deu ruim”. Pode ser uma batida, problema no carro, uma parada mais demorada no box… Le Mans é isso aí, uma hora tá tudo azul, na outra vira tudo de ponta cabeça.
Lembro de ver notícias sobre o carro do Pipo, parece que tiveram uns perrengues. É normal, faz parte. O carro do Drugovich também, vi que andou bem em alguns momentos. O Nicolas Costa, mesma coisa, aquela briga constante no meio do pelotão.
A Realidade da Coisa
A gente torce, claro. Mas sendo bem sincero, a gente sabe que ganhar Le Mans na classificação geral, pra um brasileiro hoje, é muito difícil. Precisa estar numa equipe de fábrica muito forte, ter um carro impecável, uma sorte danada… Não é só chegar lá e acelerar.
O importante mesmo, pra mim, é ver os caras lá. Representando, mostrando serviço, ganhando experiência. Cada brasileiro que consegue um lugar numa corrida dessas já é uma vitória, porque a gente sabe como é complicado arrumar patrocínio, conseguir as vagas.

Final das Contas
No fim, a corrida acabou, teve lá seus vencedores. Fui ver como terminaram os nossos. Independentemente da posição final de cada um, se completou ou não, o que fica é o esforço. Ver a bandeirinha do Brasil no grid de Le Mans é sempre um negócio que mexe com a gente que gosta de corrida.
Não teve vitória na geral, talvez nem na categoria, não acompanhei tão a fundo o resultado final de cada um pra ser honesto. Mas a participação tá registrada. Agora é esperar o ano que vem e torcer de novo. É o que a gente faz, né?