E aí, pessoal! Hoje vou contar um pouco de uma saga que passei esses dias, e que, por incrível que pareça, teve uma inspiração meio inusitada. Sabe quando a gente vê alguém fazendo algo com muita garra e pensa: “poxa, preciso dessa energia pra resolver minhas pendências”? Pois é, foi mais ou menos isso.
O pontapé inicial e a tal da Adenízia
Então, eu tava com um quartinho aqui em casa, aquele famoso “quartinho da bagunça”, que já tava me dando nos nervos. Sério, tinha de tudo lá, acumulado há anos. Toda vez que eu pensava em arrumar, me dava um desânimo… Aquela procrastinação clássica, né? A gente vai empurrando com a barriga até não dar mais.
Aí, dia desses, tava zapeando na TV e parei num jogo de vôlei. Não sou fanático, mas gosto de assistir de vez em quando. E lá tava a Adenízia, jogando com uma vontade, uma força no bloqueio, uma determinação que me chamou a atenção. Não sei explicar direito, mas ver aquela dedicação toda me deu um estalo. Pensei: “cara, se ela se joga daquele jeito pra defender uma bola, por que eu não consigo ter a mesma energia pra encarar um monte de tranqueira?” Foi tipo um choque de realidade, sabe?
Mãos à obra: a arrumação inspirada
No dia seguinte, acordei com essa imagem na cabeça. Decidi que ia encarar o tal quartinho. Chega de adiar!
Primeira coisa: abri a porta e quase tive um treco. Respirei fundo e comecei a tirar tudo de dentro. TUDO. Coloquei no corredor, na varanda, onde dava. Só de esvaziar o cômodo já deu uma sensação diferente.
Depois, parti para a triagem. Isso foi o mais demorado. Pegava cada item e pensava: “isso presta? Eu uso? Alguém usaria?”. Separei em montes:
- Coisas para o lixo (muita coisa, viu?)
- Coisas para doação (roupas antigas, alguns objetos em bom estado)
- Coisas para guardar (ferramentas, lembranças, documentos importantes)
Enquanto eu separava, lembrava da Adenízia se esticando toda na quadra. Pode parecer bobagem, mas isso me dava um gás. Era como se eu tivesse um objetivo claro, uma meta a ser batida, igual num jogo.
Com o quarto vazio e as tralhas separadas, dei uma boa limpada. Varri, passei pano, tirei teia de aranha de canto que nem sabia que existia. É incrível como a sujeira se acumula!
Aí veio a parte de reorganizar o que ia ficar. Tentei pensar de forma lógica. Comprei umas caixas organizadoras baratinhas, etiquetei algumas coisas. As ferramentas foram para uma prateleira, material de camping em outra, documentos em pastas. Aquelas coisas que a gente sempre fala que vai fazer e nunca faz, sabe?
Demorou? Nossa, demorou uns dois dias inteiros, parando só pra comer e dormir. Teve hora que bateu o cansaço, a vontade de largar tudo pela metade. Mas aí eu pensava: “não, agora vou até o fim”. Aquela imagem da garra da Adenízia voltava. É engraçado como uma coisa leva à outra.
O resultado e a sensação de dever cumprido
E o resultado? Ah, o resultado foi demais! O quartinho virou outro. Agora dá pra entrar, achar as coisas, tem espaço livre. Parece que até a energia da casa mudou.
A maior lição que tirei disso tudo, além de ter um cômodo organizado, foi que às vezes a gente só precisa de um empurrãozinho, uma inspiração, por mais besta que pareça. Ver alguém se dedicando a algo com paixão pode acender uma faísca na gente pra resolver nossas próprias paradas.
Então, essa foi minha “jornada Adenízia” na arrumação. E vocês, já tiveram alguma inspiração inusitada pra encarar uma tarefa chata? Compartilha aí!