Fala, galera! Beleza? Hoje eu vou contar pra vocês uma saga que eu vivi esses dias, tentando invocar o lendário dragão branco de olhos azuis. Isso mesmo, aquele do Yu-Gi-Oh! Eu sempre fui fã do anime e do card game, e sempre tive o sonho de ter um dragão desses na minha vida. Mas como isso não é possível na realidade, eu resolvi tentar no mundo espiritual, com muita fé e uns rituais malucos que eu inventei.

Primeiro, eu precisei criar um ambiente propício pra receber uma entidade tão poderosa. Limpei meu quarto todo, joguei sal grosso nos cantos, acendi uns incensos e coloquei uma música egípcia bem antiga pra tocar. Eu li em algum lugar que o dragão branco de olhos azuis era um semideus do antigo Egito, então eu quis recriar o clima da época. Eu até me vesti com um lençol branco e um colar de ouro falso que eu comprei numa loja de 1,99.
Depois, eu peguei a carta do dragão branco de olhos azuis que eu tenho desde criança, e coloquei ela no centro de um círculo que eu desenhei com giz no chão. Ao redor do círculo, eu coloquei alguns objetos mágicos que eu criei, tipo o Olho de Agamotto, que revela a verdade. Não me perguntem como eu fiz isso, é segredo de bruxo. Eu também coloquei umas pedras azuis que eu achei na rua, que eu achei parecidas com os olhos do dragão.
Aí, começou a parte mais difícil: a invocação. Eu fechei os olhos, me concentrei e comecei a recitar umas palavras que eu inventei na hora, misturando português, egípcio e japonês. Eu pedia pro dragão branco de olhos azuis vir até mim, me proteger e me dar sabedoria. Eu senti um arrepio na espinha, e achei que tava funcionando. Mas aí, eu ouvi um barulho estranho vindo da rua. Era um caminhão de lixo passando, e eu me distraí. Perdi a concentração e abri os olhos. O círculo tava apagado, a carta tinha sumido e as pedras tavam espalhadas pelo chão. Foi uma decepção total.
Eu fiquei muito frustrado, mas não desisti. Eu refiz o círculo, peguei outra carta do dragão branco de olhos azuis, e coloquei as pedras de volta no lugar. Dessa vez, eu coloquei uns fones de ouvido pra não me distrair com os barulhos externos. Fechei os olhos de novo e recomecei a invocação. Eu falei com mais força, mais emoção e mais fé. Eu senti meu corpo tremer, e uma luz forte brilhou no meu quarto. Eu achei que era o dragão, mas era só o reflexo do sol na janela.
- Primeiro Passo: Preparar o ambiente. Limpar o quarto, jogar sal grosso, acender incenso, música egípcia e vestir-se a caráter.
- Segundo Passo: Posicionar a carta do dragão no centro de um círculo desenhado com giz, cercado por objetos “mágicos” e pedras azuis.
- Terceiro Passo: Iniciar a invocação com os olhos fechados, recitando palavras inventadas e pedindo a proteção e sabedoria do dragão.
- Tentativa Falha: Distração com um barulho externo, círculo apagado, carta sumida e pedras espalhadas.
- Nova Tentativa: Refazer o círculo, usar outra carta, colocar fones de ouvido, reiniciar a invocação com mais força e fé.
Eu continuei falando, e de repente, eu senti uma presença muito forte no quarto. Era uma energia diferente, parecia que tinha outro ser ali comigo. Eu abri os olhos, e vi uma sombra escura no canto do quarto. A sombra começou a se mexer e a se aproximar de mim. Eu fiquei com medo, mas eu não podia recuar. Eu tinha que ser corajoso, como um paladino. A sombra chegou perto de mim, e eu vi que ela tinha a forma de um dragão negro de olhos vermelhos. Eu reconheci na hora: era o rival do dragão branco de olhos azuis, o símbolo do mal, da noite, do yin yang. Eu não esperava por isso. Eu achei que só o dragão branco existia, mas parece que o dragão negro também era real.

O Confronto
O dragão negro de olhos vermelhos me olhou com ódio, e eu percebi que ele tava ali pra me impedir de invocar o dragão branco. Ele era tipo o Dark Blade, um guerreiro maligno que queria me derrotar. Eu tinha que lutar, mas eu não tinha armas, nem poderes. Eu só tinha a minha coragem e a minha fé. Eu peguei a carta do dragão branco de olhos azuis e segurei ela com força. Eu gritei pro dragão branco vir me ajudar, e eu senti uma luz azul saindo da carta. O dragão negro rosnou e avançou pra cima de mim. Eu fechei os olhos e esperei o pior.
Mas aí, eu senti uma brisa suave e um cheiro de flores. Abri os olhos e vi que a luz azul tinha se transformado numa linda mulher de cabelos loiros e olhos azuis. Ela era a Kisara, o espírito do dragão branco de olhos azuis. Ela sorriu pra mim e me disse que tava ali pra me proteger. Ela colocou a mão na minha testa e eu senti uma energia incrível entrando no meu corpo. Eu me senti mais forte, mais confiante e mais poderoso. Eu olhei pro dragão negro e vi que ele tava assustado. Ele sabia que não podia vencer a Kisara. Ele recuou e desapareceu nas sombras.
A Kisara me olhou de novo e me disse que eu tinha provado o meu valor. Eu era digno de ser o mestre do dragão branco de olhos azuis. Ela se transformou numa esfera de luz e entrou na carta. A carta brilhou intensamente e se transformou numa estatueta do dragão branco de olhos azuis. Eu fiquei maravilhado. Eu tinha conseguido. Eu tinha invocado o dragão branco de olhos azuis.
Eu peguei a estatueta e coloquei ela na minha estante, junto com os meus outros cards. Eu agradeci à Kisara e ao dragão branco pela proteção e pela companhia. Eu sabia que eles iam estar sempre comigo, me guiando e me ajudando nas minhas batalhas. Eu me senti muito feliz e realizado. Eu tinha cumprido o meu sonho de infância.
E essa foi a minha saga, pessoal. Espero que vocês tenham gostado e se inspirado. Não desistam dos seus sonhos, por mais impossíveis que eles pareçam. Com fé, coragem e um pouco de loucura, tudo é possível. Valeu, falou!
