Acordei cedo hoje decidido a explorar Guilhermina Praia Grande sem gastar um tostão. Peguei minha mochila, coloquei água, protetor solar e uma canga velha que tá quase rasgada. Desci a pé mesmo, moro pertinho da orla.
Primeira parada: a feirinha de artesanato
Chegando na praia, vi umas barraquinhas coloridas montadas perto do quiosque 7. Nem sabia que tinha feira de artesanato grátis às quartas! Fiquei mexendo nos colares de semente, os vendedores super de boa deixando a gente experimentar. Até aprendi a fazer pulseirinha com uma senhora que tava trançando ali. Peguei as tirinhas de couro que ela tinha sobrado e me ensinou o nó básico. Fiquei quase meia hora só batendo papo e fazendo trança, zero pressa.
Dica quente
- Leva um copo reutilizável – tem bebedouro público na entrada do calçadão
- A maré baixa das 10h forma piscininhas naturais ótimas pra molhar o pé
- Evita os quiosques da parte central, os preços lá são salgados
Surpresa na trilha dos pescadores
Depois resolvi subir aquela trilha atrás das pedras grandes do lado direito da praia. Num cantinho escondido, achei um grupo fazendo aula de yoga de graça! Era uma galera improvisando com toalhas no chão. Me juntei mesmo de shorts e camiseta velha. A instrutora ensinou uns alongamento simples que até meu joelho ruim aguentou. Quando terminamos, tavam distribuindo chá de hibisco gelado feito por eles. Maravilha!
Passei o resto da tarde assim:
- Nadei na parte rasa onde as ondas quebram suave
- Fiz castelinho de areia com umas crianças que perderam a pazinha
- Deitei na canga ouvindo o som do violão de um músico de rua
- Fiquei besta vendo os surfistas pegando onda no pico das pedras
No final do dia, sentei naquele muro quebrado perto do farol. O pôr do sol tava pintando tudo de laranja, e o melhor: sem pagar ingresso, sem comprar nada, só eu e o barulho do mar. Voltei pra casa com areia nas meias e a canga cheia de memória boa. Quem diz que diversão tem que custar caro nunca veio pra Guilhermina num dia de semana!
