Olha, vou te contar como foi essa minha ida pra Saquarema pra ver as ondas. Já fazia um tempo que eu tava matutando isso, sabe? Ir lá conferir a famosa praia de Itaúna, sentir a vibe do lugar que todo mundo fala.

Então, apareceu uma folga, juntei com a vontade que já tava grande e pensei: é hoje. Não planejei muito, não sou desses. Gosto do mais simples.
Acordei cedo naquele dia, peguei a prancha velha de guerra, joguei no banco de trás do carro. Levei só o essencial mesmo, água, uma fruta, essas coisas. Peguei a estrada. Até que dei sorte, não peguei muito trânsito, sabe? Fui seguindo, a paisagem mudando devagarzinho.
Primeira Impressão Chegando na Praia
Quando cheguei lá em Saquarema, fui direto pra perto da igreja, ali em Itaúna. Estacionei o carro meio de qualquer jeito e corri pra areia pra ver o mar. Caramba, mesmo de longe já dava pra ver que tinha onda. Não tava aquele mar gigante de campeonato, mas tava com um tamanho bom, umas séries entrando mais fortes.
O vento tava batendo um pouco de lado, mas nada que fosse atrapalhar demais. O visual dali é maneiro, a igrejinha lá no alto, a praia extensa.
Fiquei um tempo só olhando, sentindo o cheiro de maresia, vendo a galera na água. Tinha bastante gente, mas nada absurdo.

Aí decidi que era hora de entrar. Voltei pro carro, aquela função de sempre: tirar a prancha, passar parafina, vestir a roupa de borracha que já tá meio gasta. É um ritual, né?
- A água estava um pouco fria no começo, como sempre.
- Remar até passar a arrebentação deu um certo trabalho.
- Tinha uma correnteza puxando um pouco pro lado.
Lá fora, sentei na prancha pra esperar a série boa. Vi uns caras pegando umas ondas muito boas, pessoal que manja mesmo do pico. Eu sou mais do feijão com arroz, né?
Consegui pegar algumas ondas. Não foi meu melhor dia de surf, longe disso. Tomei uns caldos também, faz parte. Mas a sensação de deslizar naquelas ondas, mesmo as menores, naquele lugar… pô, isso aí já valeu a viagem.
Hora de Sair e Impressões Finais
Fiquei umas duas, talvez três horas na água. Saí porque o braço já tava começando a doer e a fome bateu forte. O cansaço era bom, sabe? Aquele cansaço de missão cumprida.
Sentei na areia de novo, comi um sanduíche que tinha levado, fiquei vendo o pessoal surfar mais um pouco. O sol já tava mais forte.

Depois foi a parte chata: tirar a roupa molhada, cheia de areia, guardar a prancha toda suja de parafina e areia no carro. Se livrar da areia que entra em tudo quanto é lugar.
Peguei o caminho de volta já pensando na próxima vez. Saquarema tem mesmo uma energia diferente, as ondas ali têm peso, têm força. Mesmo num dia comum, deu pra entender porque o lugar é tão famoso. Foi uma experiência simples, sem frescura, do jeito que eu gosto. Só chegar, sentir o mar e voltar pra casa com a cabeça mais leve.
É isso aí, foi basicamente assim minha escapada rápida pra ver as ondas de Saquarema. Só queria registrar aqui essa experiência.