Pois é, vou contar direitinho como foi essa correria hoje pra tentar ver o jogo do Flamengo contra o Magic. Tinha que ser ao vivo, né? Minha tarde já começou com aquele aperto no estômago, sabe? Quando eu vi que o jogo não tava passando em nenhum canal aberto, caiu a ficha.
Primeiro, fucei tudo quanto é aplicativo de TV por assinatura aqui em casa. Cadê? Nada! Pulei pro celular, abri umas promessa de site que o pessoal fala que passa jogo. Foi ladeira abaixo, parceiro. Só apareceu umas janelinha do inferno pedindo cadastro com cartão, pop-up de aposta até dizer chega, e uns vídeo travando igual carroça na subida. Aff, ódio! Atualizei a página umas dez vezes, só na raicha.
Daí lembrei que meu primo tinha uma conta daquele serviço gringo de esporte. Meti logo o pé no escritório dele. Cheguei lá todo animado, ele botou, passou a senha… e pá! Bloqueio geográfico. Aquela mensagem chata falando que não liberava o jogo no Brasil. Meu sangue subiu! O jeito foi tentar gambiarra. Baixei um tal de 加速器, liguei pra um servidor na Argentina… mas aí o vídeo ficou parecendo slide show, travando mais que geladeira velha. Até a cara do jogador virava quadradinho!
Hora do desespero: Twitter! Fiquei caçando aquelas conta que faz live, aqueles link secreto. Achei um perfil, cliquei… ZERASSE. A tela deu aquele azul do terror. Meu coração até gelou, pensei que tinha pegado vírus. O celular quase engasgou. Desisti na hora, apaguei tudo e fiz um scan completo. Lascado!
Faltava meia hora pro jogo começar e eu tipo formiga no formigueiro. Fui parar no rádio online da FlaTV. Pelo menos o áudio tava limpinho. Sentava na sala, botava no último volume e fechava os olho pra imaginar. Aí o maluco do comentarista gritou o primeiro gol e pulei que quase quebro a mesinha! Foi assim, na raça, na base da dedo no play, dedo no stop, com medo de perder gol.
No fim das contas, fiquei mais puto com essas plataforma que nem entra no país direito. Querem cobrar uma nota, mas nem tão aí pra quem torce de verdade aqui no Brasil. Quase que eu jogo o controle na parede, juro. Se não fosse a criatividade (e o desespero) do torcedor, tava vendo vela. Próximo jogo, já tô providenciando um jeito certo, se não minha pressão não aguenta!
