Pois é, galera, hoje eu quero trocar uma ideia com vocês sobre uma parada que consome um bom tempo da minha vida gamer: as famosas cartinhas do FIFA, ou como a gente chama agora, do EA FC. Quem aí também se pega horas e horas nesse negócio?

O Começo de Tudo: A Ilusão Anual
Todo ano é a mesma história. Sai o jogo novo, a gente jura que não vai cair na mesma pilha, que vai jogar mais de boa. Aí, meu amigo, a gente abre o Ultimate Team pela primeira vez. Aquela sensação de começar do zero, montar um timeco com uns perebas de bronze, já dá aquele comichão. É aí que o vício começa a ser alimentado.
Minha primeira missão é sempre tentar juntar umas moedinhas pra montar um time minimamente decente pra começar a brincadeira. Jogo umas partidas no Squad Battles, sofro um bocado no Division Rivals com os times apelões da galera que já torrou uma grana, mas vou lá, na raça.
A Rotina da “Farm”: Moedas, Pacotes e Decepção
Depois de um tempo, a gente entra na rotina. Fazer os objetivos diários, semanais, tentar um DME (Desafio de Montagem de Elenco) aqui e ali. E a esperança, ah, a esperança de tirar algo bom nos pacotes!
- Abrir pacote de recompensa do Rivals: geralmente um monte de jogador que não serve pra nada.
- Abrir pacote de DME: a expectativa lá no alto, pra vir um goleiro 83 repetido e inegociável.
- Comprar pacotes com moedas (raramente faço, é rasgar dinheiro): quase sempre a mesma decepção.
É um ciclo, saca? A gente rala pra caramba pra juntar moeda ou conseguir um pacote especial, aí vem a cartinha e… nada. Ou pior, vem um “walkout”, a animação toda, a gente já pensa “AGORA VAI!”, e é um jogador que até é bom, mas não encaixa no time ou já tá barato no mercado.
Lembro de uma vez que fiquei semanas juntando grana pra comprar um jogador específico. Todo dia olhando o mercado, vendo o preço subir e descer. Quando finalmente consegui, a sensação foi boa, mas aí já saiu uma versão melhor dele e o meu já desvalorizou. É uma corrida de ratos que parece não ter fim.

O Mercado da Bola: Comprar, Vender, Lucrar (ou não)
Outra parte que me consome um tempo é o mercado de transferências. Tentar comprar jogador na baixa e vender na alta, ficar de olho nas “cartas especiais” que podem valorizar. Às vezes dá certo, a gente consegue um lucrinho bom. Mas muitas vezes, a gente investe numa carta achando que vai bombar e ela encalha, ou o preço despenca. É quase uma mini bolsa de valores, só que com jogadores de futebol virtuais. Dá uma dor de cabeça às vezes, mas confesso que tem sua graça tentar ser o “mago das finanças” ali.
Montando o Time dos Sonhos (que nunca fica pronto)
No fim das contas, a gente faz tudo isso pra quê? Pra montar aquele time dos sonhos, né? Ter o Pelé, o Ronaldo Fenômeno, o Mbappé mais novo. Mas a real é que esse time dos sonhos nunca tá realmente pronto. Sempre tem uma cartinha nova, um evento, um jogador que a gente “precisa” ter.
Eu já passei por várias fases. Teve época que eu era vidrado em ter os jogadores mais rápidos. Depois, os mais fortes. Hoje em dia, tento montar um time mais equilibrado, com jogadores que eu curto na vida real, mesmo que não sejam os “meta” do jogo.
Ainda gasto um bom tempo nisso, sim. Abro meus pacotinhos semanais, faço uns DMEs, jogo umas partidas. Já não tenho mais aquela pilha de competir no nível mais alto, até porque não tenho tempo nem paciência pra isso. Mas a diversão de colecionar as cartinhas, de abrir um pacote e ter aquela surpresinha (mesmo que seja ruim na maioria das vezes), ainda me pega.
E vocês, como é a saga das cartinhas do FIFA/EA FC aí? Contem nos comentários!