Vou contar como foi minha experiência com o hande baladin, porque foi uma bagunça que deu certo no fim. Tava no meu quintal de repente, pensando que precisava fazer alguma coisa útil com aqueles bambus velhos encostados perto das bananeiras.
Primeiro Veio a Ideia
Lembrei dum vídeo que vi na internet, uns caras fazendo móveis legais com bambu. Pensei: “Vai que funciona?” Mas não tinha ferramenta certa pra isso, só um facão meio cego e um martelo velho. Mesmo assim, botei a mão na massa.
A Fase do Desastre
Fui lá, cortei três bambus, mas aí:
- A primeira tora rachou todinha quando bati o martelo.
- O segundo tava cheio de cupim e virou pó na minha mão.
- O terceiro eu quase cortei meu dedão, parei no susto.
Fiquei puto e joguei o facão longe, quase acertando o gato. Ele fugiu gritando, e eu lá, com os bambus estragados e sangue no chão. Deu vontade de desistir na hora.
A Gambiarra Salvou
Aí lembrei da fita isolante no fundo da gaveta. Peguei os pedaços quebrados, embrulhei tudo como se fosse um pacote de pão. Amarrei com barbante velho também, deu um trabalho de corno, mas consegui formar uma base.
Peguei um banquinho de plástico feio que tava no depósito, encaixei em cima dessa base, e plim! Virou uma mesinha torta mas que pelo menos não caía. Testei colocando um pé de café quente em cima – não tombou, ó milagre!
Resultado? Mais ou Menos
Custei quatro horas suando feito louco, mas a tal mesinha ficou mais pra um aleijado do que móvel. Dá pra botar o celular ou um copo, mas se empurrar vira chão. Melhor que nada, como diz minha avó. Gastei só o que tinha em casa: bambu podre, fita remendada e vergonha.
Se quiser tentar, faça diferente: pega bambu sem cupim e usa fita decente. Se não, vira bagunça igual a minha. Pelo menos o gato voltou… e cagou no pé da mesa. Obrigado pelo carinho, Mingau.