Oi galera, hoje vou contar como eu peguei inspiração nos pais do Carlos Alcaraz para tentar criar um pequeno campeão aqui em casa. Não foi fácil, mas acho que vale a pena compartilhar toda a minha bagunça.
Como tudo começou
Depois de assistir o Alcaraz vencer o Roland Garros na TV, fiquei vidrado. Pensei: “Pô, como esses pais conseguiram fazer isso?” Eu tenho um filho de 10 anos que adora jogar tênis na escola, mas só no recreio, sabe? Nada sério. Então, decidi mergulhar de cabeça e entender o processo deles.
Comecei lendo tudo que achei sobre a infância do cara. Descobri que os pais começaram cedo, tipo com 3 anos, botando ele pra treinar todo santo dia. Isso me fez coçar a cabeça, porque meu pequeno mal consegue se concentrar por cinco minutos! Eu pensei: “Bom, se eles conseguiram, por que eu não?”
Minha tentativa de copiar o estilo
Peguei meu filho e bati um papo franco: “Filhão, vamos virar isso aqui num projeto, que tal?” Ele topou, mas com cara de sono. No dia seguinte, levantei às 6 da manhã e fiz um cronograma maluco:
- Acordar às 6:30 pra treinar raquete no quintal antes da escola.
- Praticar voleios por meia hora depois do almoço.
- Estudar vídeos de partidas do Alcaraz à noite.
A primeira semana foi um caos. Meu garoto chorou na segunda manhã, disse que tava cansado e queria jogar videogame. Eu insisti: “Não, vamos em frente, tem que ter disciplina!” Mas depois de uns dias, ele tava tão esgotado que quase desistiu. Tive que negociar, reduzindo os treinos pra algo mais leve.
Ah, e eu também tentei imitar o apoio emocional deles. Ficava gritando “Vai, campeão!” no quintal, mas olha, parecia um palhaço. Os vizinhos até reclamaram do barulho, e meu filho ficou envergonhado. Descobri que nem tudo que funciona pra um serve pra outro. Os pais do Alcaraz são treinadores profissionais, eu sou só um pai comum tentando na raça.
O resultado e o que aprendi
Após uns três meses, meu filho melhorou no tênis, sim, mas não virou nenhum astro. Ele ganhou um torneio escolar pequeno, o que foi massa. Mas eu vi que a maior vitória foi nossa conexão – hoje ele pede pra treinar comigo, não por obrigação, mas por diversão. No fim, descobri que não é sobre criar um campeão perfeito, é sobre estar junto e curtir o processo. Os pais do Alcaraz acertaram por terem paciência e amor, não só regras rígidas.
Se você quer tentar isso com seu filho, comece devagar. Não precisa virar um treinador da noite pro dia. Olha, eu só seguirei meu instinto daqui pra frente – menos pressão, mais risadas.