E aí, pessoal. Cansado de ver gente batendo cabeça na praia sem saber contar os pontos do vôlei? Pois é, eu também já passei muito por isso. Parece mentira, uma coisa tão básica, mas vira e mexe tem uma discussão por causa dessa bendita pontuação. Hoje vou largar a real pra vocês de como essa história funciona, baseado no que eu mesmo tive que aprender na marra.

A confusão de sempre na areia
Olha, não foram poucas as vezes que eu cheguei pra jogar e a primeira discussão não era nem sobre quem ia sacar, mas sobre até quantos pontos ia o raio do jogo. Tinha sempre o “sabe-tudo” que inventava uma regra na hora, o outro que aprendeu de um jeito sei lá onde, e a gente ali, só querendo bater uma bolinha sem estresse. Era um tal de “é 15!”, “não, é 21!”, “mas no campeonato tal é diferente!”. Sinceramente? Dava nos nervos.
Eu, particularmente, cansei de ser feito de trouxa ou de ter que parar o jogo pra um debate que não levava a lugar nenhum. Você tá ali, no sol, querendo aproveitar, e tem que ficar nessa lenga-lenga. Chega uma hora que a gente fala: basta!
Desvendando o mistério (que não deveria ser um)
Então, pra acabar com essa palhaçada de uma vez por todas, fui atrás da informação correta. Chega de “achismo”. Fui pesquisar, conversei com uma galera que joga mais sério, olhei até manual de regra pra não ter erro. E quer saber? Não é nenhum bicho de sete cabeças, o pessoal é que complica.
Basicamente, o esquema é o seguinte, pra você não cair mais em conversa fiada:
- Os sets normais, aqueles que a gente joga na maioria das vezes? São até 21 pontos. Simples assim.
- MAS ATENÇÃO: Tem que ganhar por dois pontos de diferença. Não adianta fazer 21 a 20 e sair comemorando. O jogo segue até alguém abrir essa vantagem, tipo 22 a 20, 23 a 21, e por aí vai. É pra ter emoção, não pra ter infarto antes da hora.
- Agora, se cada dupla ganhar um set, aí a gente vai pro chamado tie-break. Esse é mais rápido, só até 15 pontos. E a regra dos dois pontos de diferença? Continua valendo firme e forte! Não tem colher de chá.
Agora ninguém me enrola mais (e a história da cerveja)
Depois que eu aprendi isso direito, minha vida na praia mudou. Não que eu tenha virado um craque da noite pro dia – continuo mandando umas bolas na rede que dão até vergonha, haha! Mas pelo menos, com a pontuação, ninguém mais me pega desprevenido. E vou te falar, isso já evitou muita dor de cabeça.

Lembro de uma vez, um sábado de sol rachando, valendo aquela cervejinha gelada pós-jogo. O jogo empatado, fomos pro tie-break. O outro time já tava meio cabisbaixo porque a gente tinha virado. Aí um colega nosso, empolgado, quando fizemos 14 a 12, já gritou “Ganhamos! É nossa!”. Eu tive que dar o toque, na humildade mas firme: “Opa, opa, segura a emoção aí, meu camarada! Tie-break é 15, mas tem que ter os dois de diferença. Ainda não acabou, não!”. O cara ficou me olhando com uma cara de quem chupou limão, mas era a regra. Os adversários até deram uma animada de novo.
Ainda bem que a gente fez o ponto seguinte e fechou em 15 a 12, porque senão ia ter que ouvir piadinha o resto do dia. Mas já vi muito jogo ir pra 16 a 14, 17 a 15… aquela tensão boa! E saber a regra certinha evita aquelas discussões chatas que só estragam o rolê.
Então, fica a dica: aprende a regra, confere direitinho. É simples, mas faz uma diferença danada pra jogar mais tranquilo e sem malandro querendo tirar vantagem. No final das contas, o importante é a diversão, o respeito e, claro, saber contar os pontos pra ninguém sair no prejuízo da aposta da cerveja, né?
É isso aí. Espero que agora fique mais claro pra todo mundo. Compartilha com aquele seu amigo que sempre se confunde. Valeu!