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星期一, 5 5 月, 2025

Por que amar o bob love? Saiba o segredo do corte.

BasquetePor que amar o bob love? Saiba o segredo do corte.

Então, essa história toda do ‘bob love’ começou por causa do café. Meu camarada, o Bob, fazia um café que era coisa de outro mundo, sério. Toda vez que eu ia na casa dele, ficava impressionado. Não era frescura de barista, não, era só… bom pra caramba. E eu, que só mandava ver no coador de pano véio de guerra, fiquei com aquilo na cabeça.

Por que amar o bob love? Saiba o segredo do corte.

Primeiro, tentei arrancar dele o segredo. Que pó ele usava? Qual a mágica? Mas o Bob é meio desligado, falava “ah, compro um grão aí, moído na hora, água quente e já era”. Não ajudou muito, né?

A saga atrás do grão perfeito

Decidi que ia replicar aquilo em casa. Comecei a minha jornada. Fui atrás de descobrir qual era o tal “grão aí”. Rodei umas cafeterias, conversei com gente que entendia um pouco mais. Me indicaram uns grãos especiais, comprei um pacote pequeno de cada pra testar. Gastei uma graninha nisso, viu?

Aí veio a moagem. O Bob falou “moído na hora”. Beleza. Comprei um moedor manual, daqueles de manivela. Meu amigo, que trampo! No primeiro dia, meu braço já tava pedindo arrego. E o pó saía todo irregular. Uma hora fino demais, outra hora grosso que nem pedra.

  • Primeira tentativa: Usei o grão X com moagem fina. Ficou amargo que só.
  • Segunda tentativa: Grão Y, moagem mais grossa. Ficou aguado, parecia chá.
  • Terceira tentativa: Voltei pro grão X, moagem média… opa, começou a melhorar.

Ajustando a mão e a água

Percebi que não era só o grão e a moagem. Tinha a água também. Quantos graus? O Bob só falava “quente”. Mas quanto quente? Fui na base do ‘quase fervendo’. Comprei até um termômetro de cozinha pra medir. Me senti o próprio cientista maluco do café.

E o método? Tentei o coador normal (o Hario V60, que me indicaram), tentei a prensa francesa que achei numa promoção. Cada um dava um resultado diferente. A prensa deixava um café mais ‘grosso’, mais encorpado. O V60 era mais ‘limpo’. Fiquei um tempão variando:

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  • Quantidade de pó
  • Tempo de infusão
  • Temperatura da água
  • Velocidade que eu jogava a água

Teve dia que sujei a cozinha inteira. Derrubei pó, água fervendo quase queimou minha mão. Teve dia que fiz um café tão ruim que joguei fora na pia. Minha esposa já tava me olhando torto, com tanto pacote de café diferente na cozinha e eu gastando gás pra ferver água toda hora.

Chegando lá… ou quase

Depois de umas boas semanas nessa função, testando e anotando (sim, fiz até um caderninho!), comecei a chegar num resultado bem decente. Não sei dizer se ficou idêntico ao do Bob, porque a memória afetiva engana, né? Mas ficou um café que eu mesmo preparo e penso: “caramba, que negócio bom!”.

Aprendi a gostar do processo todo. Desde escolher o grão, sentir o cheiro na hora de moer, até ver a água passando pelo pó. Virou um ritual meu aqui em casa. O Bob? Nem sabe dessa minha saga toda. Pra ele, continua sendo só “jogar uma água quente no pó”. Mas pra mim, esse ‘bob love’ virou a minha própria forma de fazer um café especial.

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