Pois é, vou contar como fiz essa parada do Nurmagomed aqui em casa. Tudo começou quando vi um vídeo de um maluco treinando com aquele saco pesado enorme. Fiquei doido pra fazer igual, sabe? Mas a grana tava curta.
A Ideia do Saco de Pancada
Primeiro, fui na loja de material de construção. Peguei um monte de jornal velho que tava acumulando no quintal. Passei a tarde inteira amassando folha por folha até formar uma bola enorme. Parecia uma jaca gigante, porra! Depois embrulhei tudo com um rolo daquela fita adesiva forte – a prata mesmo – até ficar bem durão.
A Desgraça do Suporte
Pensei: “Agora falta pendurar essa porcaria”. Aqui que a casa caiu. Peguei um parafuso comprido que achei na garagem e tentei furar o teto do banheiro. Martelei até a parede tremer, mas a broca não passava da laje. Só saia pó branco e faísca! Fiquei puto com essa porra.
Do nada, lembrei daquele varal de teto quebrado:
- Caí no quintal do vizinho pra catar o tubo enferrujado
- Lavei com mangueira até sair o limo todo
- Serrei no meio usando aquele serrote velho do meu avô
- Amarrei com corda de nylon no treco de jornal
O Desastre da Primeira Pancada
Aí veio a hora da verdade. Dei um soco com tudo nesse meu “saco profissional”. O bagulho voou igual foguete! A corda arrebentou, o tubo caiu no chão e o pacote de jornal explodiu feito bomba. Folha voando por tudo quanto é canto do quintal. Até o gato do dono da loja saiu correndo com medo!
Eis que minha véia grita da janela:
“Para com essa bagunça antes que derrube a casa!”. Fiquei bolado. Parei tudo e fumei um cigarro na sarjeta pensando. Do nada vi umas caixas de sapato velhas embaixo da escada.
O Macete das Caixas
Peguei um rolo de fita crepe inteiro. Enchi cada caixa com latinha de refrigerante vazia até não caber mais. Depois empilhei tudo como torre de pizza e amarrei com arame. Parecia aquelas construções malucas do Faustão, mas pelo menos não desmontou!
Testei socando devagar. Ficou balançando que nem bambolê. Fiquei todo felizão! Passei a tarde batendo naquelas caixa até minhas mãos ficarem vermelha. No outro dia acordei com os braços doendo feito condenado, mas pelo menos o bagulho tava firme.
O melhor aconteceu quando o filho do vizinho me viu:
O mlk ficou maravilhado! Pediu pra fazer igual e agora vive no meu quintal socando lataria velha. E pensar que quase desisti quando derrubei o tubo no chão… agora até a véia parou de encher o saco.
