Resolvi voltar a jogar vôlei… do nada!
Pois é, gente. Deu a louca outro dia. Uma amiga ficou me cutucando pra voltar a jogar vôlei, coisa que eu não fazia desde… sei lá, milênios atrás. Sabe como é, a gente fica velha, enferruja, a disposição já não é a mesma. Mas ela insistiu tanto, falando que era só pra se divertir, que acabei cedendo.

Aí beleza, topei a ideia maluca. Mas logo veio o primeiro perrengue: roupa. Fui fuçar minhas coisas antigas e, claro, ou não servia mais, ou tava com cara de peça de museu. Precisava de um short decente, né? Um short feminino de vôlei, daqueles próprios pra jogar, que desse pra me mexer sem me preocupar.
A saga pra achar o tal short
Pensei que ia ser fácil. Ah, que inocência! Fui dar uma olhada em umas lojas aqui perto, depois procurei na internet. Meu Deus, que complicação! Parece que hoje em dia short de vôlei virou artigo de luxo ou sei lá o quê.
Primeiro, os preços. Tinha uns que pareciam ser feitos de ouro, sério. Pra quê tão caro? É só um short! Depois, os modelos. Ou era aquele modelo bem curtinho, tipo BEM curtinho mesmo, que eu particularmente não me sinto tão à vontade pra jogar, ou era uns largos demais, que pareciam bermuda de futebol masculino. Difícil achar um meio-termo.
Eu só queria algo simples, sabe? Um tecido bom, que respirasse, que não ficasse subindo ou apertando na cintura, e que tivesse um comprimento ok. Mas parecia missão impossível. Gastei um tempão olhando site, comparando modelo, lendo comentário de quem comprou.
- Conforto era chave: Não adianta ser bonito e ficar incomodando na hora de dar um mergulho (mesmo que meus mergulhos hoje sejam mais uns tropeços controlados).
- Tecido: Tinha que ser daqueles que secam rápido, porque ninguém merece ficar ensopada.
- Custo-benefício: Não tava a fim de gastar uma fortuna num pedaço de pano.
Depois de muito custo, achei um num site aí. Não era exatamente o que eu imaginava, a cor era meio sem graça, mas parecia cumprir os requisitos básicos. Comprei meio sem fé, já pensando “se não servir, paciência”.

Chegou aqui em casa uns dias depois. Abri o pacote meio desconfiada. Provei. Olha, não é que deu certo? Não ficou perfeito, maravilhoso, mas ficou bom! Confortável, comprimento decente, não me senti fantasiada de atleta olímpica nem de quem errou o rolê.
No fim das contas, a busca pelo short foi quase mais cansativa que o jogo em si. Mas valeu a pena. Fui lá jogar com as amigas, toda equipada com meu short novo “ok”. Me diverti horrores, mesmo sendo um desastre em quadra. Às vezes, a gente só precisa dar o primeiro passo (ou a primeira busca por um short adequado) pra redescobrir umas coisas legais.