Acordei hoje com aquela vontade de sentir a maresia, sabe? Olhei pela janela, vi o céu azul e pensei: é dia de Arpoador. Fazia um tempinho que não ia lá, então resolvi matar a saudade.
Separei minhas coisas rapidinho, aquela coisa básica: toalha, protetor, um dinheirinho pro mate. Não peguei carro não, fui de ônibus mesmo, pra já ir entrando no clima, olhando a cidade. Demorou um pouco, trânsito normal do Rio, mas cheguei bem.
Pisando na Areia
Desci do ônibus e já senti aquele cheiro de mar. Fui andando até a areia. Tava um dia bonito mesmo, sol brilhando forte. Não tava lotado, mas tinha bastante gente aproveitando. Achei um cantinho pra largar minhas tralhas perto das pedras, como sempre gosto de fazer.
A primeira coisa que fiz foi caminhar até a beira d’água. Molhei os pés, a água estava geladinha, do jeito que eu gosto pra refrescar. Dei uma boa caminhada pela faixa de areia, observando o movimento.
- Vi a galera pegando onda ali no cantinho, sempre bom ver o pessoal no surf.
- A Pedra do Arpoador estava lá, imponente. Subi um pouquinho, só pra ter aquela vista clássica de Ipanema e Leblon.
- Sentei um tempo só olhando o mar, ouvindo o barulho das ondas. É uma paz que recarrega, né?
- Claro que tomei um mate gelado e comi um biscoito Globo, não podia faltar.
Fim de Tarde Chegando
Fiquei por lá um bom tempo. Vi o sol começar a baixar no horizonte, pintando o céu. Não cheguei a esperar o aplauso do pôr do sol hoje, mas já deu pra sentir aquela energia boa do fim de tarde caindo sobre a praia. É sempre especial ali no Arpoador.
Depois disso, juntei minhas coisas devagar, sacudi a areia da toalha e peguei o caminho de volta pra casa. Foi um dia simples, mas muito bom. Voltei renovado. Arpoador nunca decepciona.
