Olha, vou te falar, esse assunto do jogo de Iowa contra South Carolina deu o que falar, né? Todo mundo comentando, aquela expectativa toda em cima da Caitlin Clark e do time invicto de South Carolina. Confesso que acompanhei de longe, vi a repercussão toda.

Mas sabe o que eu tava fazendo bem nessa época, enquanto a galera tava vidrada na TV? Eu tava numa batalha aqui em casa. Completamente diferente, mas uma batalha também. Minha velha cafeteira elétrica decidiu que não queria mais trabalhar. Justo na semana que eu mais precisava dela funcionando cedinho.
Minha Saga com a Cafeteira
Primeiro, achei que era coisa simples. Limpei tudo, verifiquei o filtro, testei a tomada. Nada. A luzinha acendia, mas a água não esquentava nem subia. Aí pensei: “Deve ser algum entupimento interno, vou desmontar”.
E lá fui eu, peguei as ferramentas:
- Abri a base com uma chave Phillips pequena.
- Dei uma olhada nos fios, vi se tinha algo solto ou queimado. Parecia tudo ok.
- Procurei por algum caninho entupido, soprei, cutuquei com um arame fino.
- Montei tudo de novo, com aquela esperança, né?
Liguei na tomada. E… nada de novo. A frustração começou a bater. Pensei em desistir, comprar uma nova. Mas sou teimoso, sabe? Fiquei remoendo aquilo. Como pode? Uma coisa tão básica.
Voltei pra bancada improvisada na cozinha. Desmontei outra vez. Dessa vez, peguei o multímetro que tenho aqui pra umas gambiarras. Fui testar a resistência que esquenta a água. E bingo! Ali estava o problema. A maldita resistência tinha ido pro espaço. Não passava corrente nenhuma.

Aí veio a outra parte da saga: achar uma resistência compatível pra uma cafeteira que já nem fabricam mais. Revirei a internet, procurei em tudo quanto é canto. Acabei achando uma peça parecida num site de usados, arrisquei comprar.
Demorou uns dias pra chegar. Quando chegou, montei com cuidado, fechei a cafeteira, prendi a respiração e liguei. A luz acendeu… e alguns segundos depois, ouvi aquele barulhinho mágico da água começando a esquentar e subir! Cara, que alívio.
Pode parecer bobagem, mas essa pequena vitória, de consertar algo com as próprias mãos, foi minha final de campeonato particular ali naqueles dias. Enquanto Iowa e South Carolina decidiam quem era o melhor na quadra, eu tava aqui, na minha pequena quadra da cozinha, lutando contra a obsolescência programada e vencendo minha própria partida.