Olha, vou te contar uma coisa sobre esse tal de Centro Aquático Maria Lenk. Eu sempre tive uma curiosidade danada de conhecer, sabe? Ver de perto aquele lugar que a gente tanto ouviu falar, principalmente na época das Olimpíadas aqui no Rio. Não só pela beleza, mas pra entender como um lugar daqueles funciona no dia a dia.

Então, botei na cabeça que ia lá. Comecei a pesquisar como é que faz pra visitar, se tem dia certo, se precisa pagar, essas coisas de quem quer fazer um passeio diferente. Aí que a coisa começou a ficar… interessante, digamos assim.
A saga para conseguir informações
Primeiro, fui atrás de informação online. Site oficial, notícias, qualquer coisa que me desse uma luz. Achei algumas coisas, mas nada muito claro sobre visitação para o povão, fora de eventos grandes. Parecia que o foco era sempre em competição ou treino de atleta, o que faz sentido, claro.
Liguei pra alguns números que encontrei. Aquela coisa, né? Um empurra pro outro, música de espera, ligação que cai. Normal, já tô acostumado com essas coisas quando se trata de órgão público ou lugar muito grande. Pensei: “Bom, deve ter um esquema, uma hora eu descubro”.
Tentativa de ir “na sorte”
Um belo dia, resolvi que ia passar por perto pra ver qual era. Pensei: “Mal não vai fazer, na pior das hipóteses eu só vejo por fora”. Chegando lá, aquela estrutura imponente, realmente bonita. Mas portão fechado, segurança na entrada. Perguntei se podia entrar pra dar uma olhada, conhecer. O segurança, muito educado até, disse que naquele dia não era possível, que o acesso era restrito pra treinamento.

Não fiquei bravo nem nada, entendi a situação. Mas aquilo me fez pensar em como essas grandes instalações, que custaram uma grana preta pra serem construídas, muitas vezes ficam meio distantes da população em geral. É um patrimônio, né? A gente queria poder usar mais, ou pelo menos visitar com mais facilidade.
Reflexões sobre o uso de espaços públicos
Aí comecei a matutar sobre isso. Não é só o Maria Lenk, vários outros lugares são assim. A gente vê o investimento, a beleza, mas o acesso é complicado. E olha que nem tô falando de querer usar a piscina olímpica pra dar umas braçadas, mas só de poder entrar, circular, mostrar prum filho, prum sobrinho.
- Primeiro, tem a questão da manutenção. Um lugar daquele tamanho deve ser caríssimo pra manter em ordem. Iluminação, limpeza, tratamento da água das piscinas… é um custo fixo altíssimo.
- Depois, a logística. Abrir pro público geral exige mais segurança, mais gente pra orientar, bilheteria (se for cobrado), limpeza extra. Complica a operação.
- E a prioridade, claro, é o esporte de alto rendimento. Os atletas precisam treinar, as competições precisam acontecer. É o propósito principal da instalação.
Essa minha “quase visita” me lembrou uma vez que tentei levar meu sobrinho pra conhecer o Maracanã fora de dia de jogo. Foi outra novela! Informação desencontrada, horário que mudava em cima da hora… No fim, deu certo, mas precisei de uma paciência de Jó.
No caso do Maria Lenk, acabei não insistindo muito mais depois daquela primeira tentativa. A vida corrida, outras prioridades apareceram. Mas a vontade de conhecer por dentro continua. Quem sabe um dia eu pego um evento aberto ao público, ou descubro um esquema de visitação guiada que funcione.
Enfim, essa foi minha “aventura” até agora com o Centro Aquático Maria Lenk. Não cheguei a entrar, mas a experiência de tentar já me rendeu boas reflexões sobre como a gente se relaciona com esses espaços grandiosos que, no fundo, são nossos também.