Fala, galera! Beleza? Hoje eu tô aqui pra compartilhar com vocês uma parada muito séria que rolou comigo e que infelizmente ainda é uma realidade no esporte: o racismo. Vou contar pra vocês como eu vivi isso no basquete e como a gente pode lutar contra essa parada.

Eu jogo basquete desde moleque, sempre foi minha paixão. Cresci nas quadras, fiz muitos amigos, aprendi valores importantes como trabalho em equipe, respeito, disciplina. Mas, infelizmente, também tive que lidar com o lado feio do esporte: o preconceito.
Lembro como se fosse ontem. Era um jogo importante, fora de casa. A torcida adversária tava pegando no pé do nosso time desde o começo. No começo eram só vaias e xingamentos, mas aí a coisa começou a ficar pesada. Comecei a ouvir uns gritos de “macaco” vindo da arquibancada. Na hora, eu fiquei sem reação. Como assim, “macaco”? Eu sou um jogador de basquete, tô ali pra jogar, pra competir, e não pra ser ofendido por causa da cor da minha pele.
Aquilo me abalou demais. Eu tentei continuar jogando, mas não conseguia me concentrar. A cada vez que eu pegava na bola, eu ouvia aqueles gritos, aquelas ofensas. É uma sensação horrível, de impotência, de raiva, de tristeza. Eu me sentia sozinho, mesmo estando no meio de um monte de gente.
Depois do jogo, eu conversei com o meu técnico e com os meus companheiros de equipe. Eles me deram todo o apoio, disseram que estavam comigo e que a gente ia denunciar o que aconteceu. A gente registrou uma reclamação formal na liga, mas, pra ser sincero, eu não sei se deu em alguma coisa. O importante é que a gente não se calou, a gente mostrou que não vai tolerar esse tipo de comportamento.
- Comecei a jogar basquete muito jovem, sempre apaixonado pelo esporte.
- Cresci nas quadras e fiz muitos amigos através do basquete.
- Em um jogo importante fora de casa, a torcida adversária começou a me ofender.
- Ouvi gritos de “macaco” vindos da arquibancada, o que me deixou extremamente abalado.
- Tentei continuar jogando, mas era difícil me concentrar com os insultos.
- Depois do jogo, conversei com meu técnico e colegas de equipe, que me apoiaram.
- Registramos uma reclamação formal, mas não sei se algo realmente mudou.
- O importante é que não nos calamos e mostramos que não vamos tolerar isso.
Infelizmente, essa não foi a única vez que eu passei por isso. Já vi outros jogadores, tanto do meu time quanto de times adversários, sendo vítimas de racismo. É uma parada que acontece em todos os níveis, desde as categorias de base até o profissional. E não é só no basquete, é no futebol, no vôlei, em todos os esportes.

Eu fico pensando, cara, como é que pode, em pleno século 21, a gente ainda ter que lidar com esse tipo de coisa? O esporte devia ser um espaço de união, de diversão, de respeito. Mas, infelizmente, tem gente que usa o esporte pra espalhar ódio e preconceito.
O que a gente pode fazer?
Eu acredito que a gente tem que falar sobre isso, tem que denunciar, tem que lutar contra o racismo. Não dá pra ficar calado, não dá pra fingir que não tá acontecendo. A gente tem que mostrar pra essas pessoas que elas estão erradas, que o racismo não tem lugar no esporte, nem em lugar nenhum.
É importante que os clubes, as federações, as ligas esportivas tomem medidas mais duras contra o racismo. Não basta só fazer campanha de conscientização, tem que punir os racistas, tem que banir eles dos estádios, das quadras.
E a gente, como torcedor, como cidadão, também tem um papel importante. A gente tem que cobrar atitudes das autoridades, tem que apoiar os jogadores que são vítimas de racismo, tem que educar as nossas crianças pra que elas cresçam sabendo que o racismo é errado e que todos somos iguais, independentemente da cor da pele.
Eu sei que é uma luta difícil, que vai levar tempo, mas eu acredito que a gente pode vencer o racismo. A gente precisa se unir, precisa lutar junto, precisa mostrar que o amor pelo esporte é maior do que o ódio e o preconceito. Tamo junto, galera! Vamos fazer a nossa parte pra construir um esporte mais justo e mais humano pra todo mundo.
