Então, galera, tava aqui lembrando de umas paradas esses dias. Vi alguma coisa sobre luta, acho que mencionaram o nome daquele lutador, Rafael Alves, do UFC. Aí me bateu uma lembrança de uma aventura minha… digamos, uma tentativa de ser atleta por um dia.
Sabe como é, né? A gente vê os caras lutando na televisão, aqueles movimentos rápidos, parece até uma dança às vezes. Olhando assim, de longe, no conforto do sofá, a gente pensa “Ah, isso aí não deve ser tão difícil”. Pura ilusão, meus amigos, pura ilusão.
A Ideia Genial (Só que não)
Pois bem, inspirado por essa facilidade toda que eu imaginava, decidi que ia experimentar. “Vou fazer uma aula de luta, sentir a adrenalina!”, pensei. Procurei uma academia aqui perto de casa que dava aula de Muay Thai. Achei que era uma boa pra começar, né? Movimentar o corpo, aprender algo novo.
A Realidade Bate Forte
Cheguei lá na academia todo empolgado, me achando o próximo campeão. Pessoal me recebeu bem, me deram umas caneleiras, luvas emprestadas… aí começou o aquecimento. Gente, que aquecimento! Corrida, polichinelo, abdominal, flexão… em dez minutos eu já tava pedindo água, vendo estrelas. Pensei “Calma, é só o começo”. Mal sabia eu.
Depois veio a parte técnica. O professor ensinando os golpes básicos: jab, direto, chute… Eu tentava imitar, mas parecia um boneco de posto tentando lutar. Braço ia pra um lado, perna pro outro, quase acertei um chute na minha própria cabeça. Uma hora lá, fazendo dupla com um colega pra treinar sequência, eu me embolei todo e quase caí de cara no chão. Uma vergonha!
- Coordenação? Zero.
- Força? Menos ainda.
- Resistência? Já tinha acabado no aquecimento.
O pessoal da turma até que foi paciente, mas eu me senti totalmente deslocado. Aquilo que na TV parecia simples e fluido, na prática exigia uma força, uma coordenação e um gás que eu não tinha nem de longe.
O Dia Seguinte e a Lição Aprendida
Saí da aula me arrastando. No dia seguinte, meus amigos… ah, o dia seguinte. Parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim. Doía tudo! Músculos que eu nem sabia que existiam resolveram se manifestar com dor. Levantar da cama foi uma missão. Pegar um copo d’água exigiu planejamento.
Foi aí que a ficha caiu de verdade. O nível de preparo físico e dedicação que esses caras do UFC, como o Rafael Alves, precisam ter é absurdo! Não é só sair dando soco e chute. É treino pesado, dieta, disciplina… um negócio de outro mundo.
Respeito Máximo!
Essa minha pequena aventura me ensinou a ter um respeito gigantesco por esses atletas. Deixei quieto essa história de ser lutador, viu? Meu negócio é assistir mesmo, torcer, vibrar de longe. É mais seguro pro meu corpo e pra minha dignidade.
Mas valeu a experiência pra entender um pouquinho do esforço que existe por trás. Então, quando virem uma luta, lembrem-se: parece fácil, mas não é nem um pouco!