Então, resolvi aprender as regras do vôlei de praia na prática, porque só assistir na TV não tava adiantando nada. Fui pra areia com uns amigos que manjam mais, mas todo mundo começou meio perdido.
Primeiro passo: o básico que todo mundo erra
Peguei a bola e já quis sair rebatendo forte, mas meu amigo Lucas falou “calma, animal! tem regra básica aqui”. Aprendi na marra:
- Duas duplas só – se encher de gente na quadra já zoa tudo
- Não pode encostar na rede NUNCA – quase quebrei o nariz tentando cortar
- A bola pode bater em qualquer parte do corpo – usei o pé sem querer e surpreendentemente valeu!
A zueira dos toques e rotações
Quando achei que tava sabendo, veio a parte mais complicada. Minha dupla e eu erramos feio:
Tentamos dar três toques mas o meu segundo toque foi aquela “levantada” zoada que grudou na mão. O pessoal do lado gritou “DOIS TOQUES!”. Fiquei sem entender até explicarem: não pode dar dois toques seguidos, a não ser no bloqueio.
Depois embaralhamos as rotações – teve ponto que eu tava no lugar errado e ninguém percebeu. Só descobrimos quando o time adversário parou o jogo reclamando. É tipo dança da cadeira, tem que rodar toda vez que ganha o ponto de saque.
Lances polêmicos que causaram briga
A melhor parte foi quando deu aquele sol forte e veio a confusão:
- Bola encostou na linha – metade gritou que foi ponto, metade xingou o juiz imaginário
- Um amigo deu aquele “carretilha” no saque e o outro time jurou que tava com vento a favor
- No calorão, inventamos até regra nova pra poder beber água entre os pontos
O que eu aprendi de verdade
No fim do dia, todo mundo tava cansado e sujo de areia. Descobri que:
Vôlei de praia oficial tem cada detalhe besta – tipo rede mais baixa que quadra normal, bola mais leve, até o tamanho da quadra muda. Mas pra jogar com amigos? O importante é todo mundo combinar as regras antes e não levar tão a sério. A melhor regra mesmo é: quem perde compra a água de coco!
Achei que era só bater bola, mas tem mais fuxico que reunião de condomínio. Domingo que vem a gente tenta de novo – se não chover.