Olha, vou te contar como foi essa minha saga acompanhando a luta greco-romana até 60kg pensando nas Olimpíadas de 2024. Não é moleza não, viu?
Primeiro, comecei lá atrás, logo depois de Tóquio. Pensei: “beleza, vou focar nessa categoria, 60kg, ver quem surge, quem se mantém”. Achei que ia ser simples, né? Que engano.
Minha rotina virou uma doideira:
- Acordava cedo pra catar notícia em tudo quanto é site, principalmente os do leste europeu, Rússia, Irã… porque é de lá que saem os caras bons mesmo.
- Passava horas no YouTube vendo luta antiga, tentando entender a tática de cada um. Você pega um vídeo de 2019, depois um de 2022… tenta ver o que mudou.
- Filtrava um monte de informação. Cada campeonato regional, cada torneio pequeno, eu ia lá fuçar pra ver quem tava lutando na 60kg. Às vezes nem tinha transmissão, era só resultado seco.
A Realidade da Prática
Aí você começa a esbarrar nos problemas. Primeiro, a falta de notícia confiável. Uma hora falam que fulano machucou, depois ele aparece lutando na semana seguinte. Outra hora, some um atleta do mapa, ninguém sabe, ninguém viu. Fica difícil montar um cenário.
E o treino? A gente só vê o que eles querem mostrar. Aqueles vídeos bonitinhos de treino físico, levantando peso. Mas a parte tática, o ajuste fino, isso aí fica escondido. Tentei até simular umas paradas aqui em casa, sabe? Pegar uns movimentos básicos pra sentir o corpo, ver como é a exigência. Claro que não sou atleta, né? Foi mais pra ter uma ideia do desgaste.
Fiquei um tempo vidrado nisso. Comparava o estilo do cubano Luis Orta, campeão em Tóquio, com os caras novos que tavam subindo. Via os europeus, os asiáticos… cada um com uma pegada diferente. Mas acompanhar de verdade, dia a dia, é um trabalho de formiguinha, e muita coisa fica no escuro.
Chegou um ponto que eu tava mais perdido que cego em tiroteio. Muita informação desencontrada, muito boato. A gente tenta fazer um “mapa” dos favoritos, mas a cada competição, tudo muda. Lesão, mudança de peso de última hora, um azarado que pega uma chave horrível…
No fim das contas, essa “prática” de seguir a categoria 60kg pra Paris 2024 foi mais um exercício de paciência e de aceitar que a gente nunca vai saber tudo. É muita coisa acontecendo nos bastidores que a gente nem imagina. Agora é esperar os Jogos e ver quem realmente chega lá tinindo.