Então, gente, vou contar uma parada que rolou comigo esses dias e que me fez pensar um bocado. Sabe quando você tá de boa, vivendo sua vida, e de repente uma coisa do passado ressurge? Pois é, foi mais ou menos isso, só que no Telegram.
Eu tava lá, tranquilão, usando o Telegram pra falar com uns amigos, ver uns canais que sigo, coisa normal do dia a dia. De repente, recebo uma notificação. Fui ver o que era e, pra minha surpresa, era uma mensagem de um contato com um nome que me soou familiar: “Sofia Uruguai”. Na hora, a memória deu aquela engasgada, sabe? Sofia Uruguai… minha ex! Fazia um tempão que a gente não se falava, anos mesmo.
Minha primeira reação foi tipo: “Ué?”. Fiquei olhando pra tela do celular, tentando processar. Como assim, Sofia Uruguai no meu Telegram? Eu nem lembrava que a gente tinha se conectado por lá no passado, ou se ela tinha me achado de alguma forma mirabolante agora. A cabeça já começa a milhão, né?
Respirei fundo. Pensei: “Bom, o que será que ela quer?”. A curiosidade, aquela velha amiga, bateu forte. Decidi que ia ver a mensagem, mas com cautela. Nada de sair respondendo na emoção.
A prática foi a seguinte:
- Primeiro passo: Ler com atenção. Abri a conversa. A mensagem era bem simples, algo como “Oi, tudo bem? Quanto tempo!”. Nada demais, aparentemente.
- Segundo passo: Avaliar a intenção. Fiquei pensando se era só um “oi” perdido, se ela queria alguma coisa específica, ou sei lá o quê. Ex é sempre uma caixinha de surpresas, né?
- Terceiro passo: Decidir como responder (ou não). Pensei em ignorar, confesso. Mas aí pesei que não custava ser educado. Afinal, já passou tanto tempo, não tem mais aquela carga emocional de antes. Pelo menos, eu esperava que não tivesse.
Então, decidi responder. Mandei um “Oi, Sofia! Tudo bem por aqui, e com você? Realmente, faz tempo!”. Simples, direto, sem dar muita corda, mas também sem ser grosso. Achei que era o equilíbrio certo pra situação.
Ela respondeu, e a gente trocou umas poucas mensagens. Coisa rápida. Falou um pouco de como estava a vida dela, perguntou da minha de forma geral. Eu mantive a linha, respondendo de forma educada, mas sem entrar em muitos detalhes íntimos ou reabrir portas que já estavam bem fechadas e trancadas.
O que tirei dessa “experiência” com o Telegram e a ex?
A principal lição foi sobre como a gente lida com o inesperado. Ver o nome “Sofia Uruguai” e “ex” associado ao Telegram me pegou de surpresa, não vou negar. Mas a forma como escolhi conduzir a breve interação foi o mais importante. Foi um exercício de manter a calma e a cordialidade, sem deixar que a situação virasse um drama ou algo desconfortável.
No fim das contas, foi só uma troca de mensagens. Nada demais aconteceu. Ela não pediu nada, eu também não. A conversa morreu naturalmente depois de alguns minutos. E a vida seguiu.
Acho que o “x” da questão, a minha prática aqui, foi justamente não criar expectativa nem alimentar fantasmas. O Telegram foi só o meio, poderia ter sido qualquer outra rede social. O importante foi a postura que adotei. Manter a compostura, ser respeitoso, mas firme nos meus limites.
Fica aí o registro dessa pequena aventura digital com um toque de passado. Às vezes, o Telegram nos prega umas peças, mas a gente aprende a lidar!