E aí, galera! Hoje eu vim contar um pouco da minha saga pra fazer uma tatuagem em japonês no pescoço. Sempre achei animal tatuagem nesse lugar, e a cultura japonesa, nem se fala, né? Sou fascinado. Então, juntou a fome com a vontade de comer, como diz o ditado.
A jornada pra escolher o desenho e o tatuador
Primeiro, preciso dizer que não foi uma decisão da noite pro dia. Pensei bastante, pesquisei um monte de coisa. Queria algo que tivesse um significado forte pra mim, não só um desenho bonitinho. Decidi por uns kanjis específicos que representam umas paradas importantes na minha vida, tipo coragem e perseverança, sabe?
Aí começou outra luta: achar o tatuador. No pescoço é complicado, né? É uma área visível pra caramba, e o traço tinha que ser perfeito, ainda mais sendo escrita japonesa. Rodei um bocado, vi portfólio de uma galera, conversei com uns conhecidos que já tinham tattoo. Não queria entregar meu pescoço pra qualquer um, de jeito nenhum. Demorou, mas achei um cara que tinha um trabalho impecável com oriental, olhei os trampos dele e falei: é esse!
- Pesquisei referências de kanjis
- Pedi indicações de amigos
- Analisei muitos portfólios online e pessoalmente
- Conversei com o tatuador pra alinhar a ideia
O dia D: agulha na pele e a expectativa
Marcamos a sessão. Confesso que na noite anterior mal dormi direito, aquela ansiedade gostosa misturada com um medinho, normal. Cheguei no estúdio, o cara foi super gente boa, me explicou tudo de novo, como ia ser, o tamanho, a posição exata. Ele preparou o decalque, colocou no meu pescoço e, nossa, ali já deu pra ter uma ideia de como ia ficar irado.
Quando ele ligou a maquininha, gelei um pouco. Não vou mentir, doeu. Pescoço é uma área sensível pra caramba. Teve uns momentos que eu pensei “meu Deus, o que eu tô fazendo?”, mas respirei fundo e segurei a onda. O tatuador foi super profissional, parava de vez em quando pra eu dar uma aliviada. Foram algumas horas ali, mas o resultado compensou cada agulhada.
Finalmente pronta e os cuidados chatos
Quando ele terminou e me mostrou no espelho, cara… que sensação! Ficou exatamente como eu imaginei, ou melhor ainda. O traço fininho, os kanjis bem desenhados. Fiquei amarradão!
Aí veio a parte chata, né? Os cuidados. Plástico filme nos primeiros dias, lavar com sabonete neutro, passar a pomada cicatrizante várias vezes ao dia. E coça! Nossa, como coça quando começa a cicatrizar. Mas tem que ser guerreiro e não coçar pra não estragar o trampo. Segui à risca todas as recomendações dele, porque queria que ficasse perfeita.
- Usar plástico filme conforme orientação
- Lavar com cuidado e sabonete antisséptico
- Aplicar a pomada cicatrizante religiosamente
- Evitar sol, piscina, mar durante a cicatrização
- Não coçar de jeito nenhum!
E aí, valeu a pena essa tattoo no pescoço?
Hoje, olhando pra ela cicatrizadinha e fazendo parte de mim, posso dizer com toda certeza: valeu cada centavo e cada momento de dor. Tem um significado enorme pra mim e visualmente acho que ficou sensacional. Claro que rola uns olhares tortos de vez em quando, aquela coisa de “nossa, tatuagem no pescoço”, mas sinceramente? Tô nem aí. O corpo é meu, a arte é minha e eu tô felizão com ela.
Se você tá pensando em fazer uma tattoo em japonês, ou qualquer tattoo no pescoço, minha dica é: pesquise MUITO o profissional, escolha algo que realmente tenha a ver com você e se prepare pros cuidados. De resto, é só alegria e estilo!