Tá, vou contar como eu me viciei em acompanhar o time de vôlei feminino do Pinheiros. Nem sou super fã de vôlei, mas uma tarde, sem fazer nada, tropecei nuns stories nos status de um amigo. Era um vídeo desse time jogando. Achei o ritmo da partida maneiro e resolvi dar uma chance.
Foi uma bagunça no começo
Primeiro passo óbvio: onde assistir as partidas? Abri o Google e joguei “volei feminino Pinheiros ao vivo”. Apareceu um monte de coisa, mas quase tudo era notícia velha ou site complicado demais. Até que achei uma matéria explicando que as competições principais são Superliga e Copa Brasil.
Pensei: “beleza, onde passam?” Aqui começou a confusão:
- TV fechada: Fui direto nos canais esportivos que conheço, tipo SporTV. De vez em quando passava, mas não era sempre. Encheu o saco ter que ficar caçando na programação.
- Internet: Instalei uns apps que falavam que tinham esporte. GloboPlay, BandSports… Tinha que assinar, mas ok. O problema era que uns jogos tinham, outros não apareciam de jeito nenhum, mesmo sendo da Superliga! Eu tava achando que era burro.
- Jogos importantes: Descobri na marra que, pra Copa Brasil, SÓ passam as partidas das quartas de final pra frente. Os jogos iniciais? Esquece. Queria ver tudo, mas não tem como.
Aí veio a luz (e as redes sociais)
Tava quase desistindo quando vi uma dica no Instagram. O próprio time e as ligas (tipo a CBV – Confederação Brasileira de Vôlei) postam coisa em tempo real nos perfis deles!
Fiz o seguinte:
- Seguí o Instagram oficial do @ecpinheiros e da @cbvoficial.
- Virei fã mesmo das redes. Durante os jogos, eles postam:
- Stories com lance a lance: Imagens rápidas, placar atualizando. É o jeito mais próximo de assistir quando não passa na TV.
- Vídeos dos melhores momentos: Logo depois do jogo, já soltam aqueles cortes das jogadas mais da hora.
- Fotos e boletins: Pra saber quem jogou bem, o resultado final, tudo bonitinho.
Isso salvou demais! Quando não achava o jogo em lugar nenhum, corria pras redes deles. Nunca falha.
O que eu faço hoje (meu esquema bagunçado)
Já me acostumei com essa loucura. Acompanhar vôlei feminino aqui no Brasil não é tão simples quanto ligar a TV no domingão. Meu esquema é mais ou menos assim:
- Olho o calendário no site da CBV: Anoto as datas dos jogos do Pinheiros na minha agenda de celular (se não, esqueço tudo).
- Dia do jogo:
- Primeiro: Dou uma olhada rápida nos canais esportivos pra ver se está passando ao vivo (muito raro).
- Se não tiver: Entro direto no Instagram do Pinheiros e da CBV. Fico atualizando os stories o tempo todo pra acompanhar o placar e os lances. Virou ritual.
- Se tiver sorte e passar em algum app (geralmente só GloboPlay ou Band), assino o pacote na hora só pra ver aquele jogo. Mas não confio mais nisso.
- Depois do jogo: Corro pro YouTube do time ou da CBV pra ver os melhores momentos completos. É obrigatório.
Conclusão? Virou um hobby daora acompanhar o Pinheiras, mas pra ver os jogos direito, você vai ter que:
1) Virar detetive das redes sociais do time e da CBV.
2) Ter paciência porque nem todo jogo passa na TV ou streaming.
3) Se conformar que às vezes só vai ver os “melhores momentos” depois.
É um pouco de trabalho? É. Mas quando você acompanha aquele ponto decisivo no stories, ou vê a comemoração das minas, vale cada minuto fuçando o celular. Agora tô ligado no time, na tabela, nas jogadoras… Virou parte da semana. Só não me perguntem o calendário direito, porque confundir data de jogo com aniversário da minha sobrinha já virou rotina! Tá todo mundo perdido aqui, mas o importante é acompanhar as meninas.