Olha, hoje o dia foi dedicado a tentar entender umas paradas do Wilson Reis. Sabe como é, né? Fiquei matutando sobre umas lutas dele que revi esses dias. Aquele jeito que ele encaixa umas posições, especialmente no chão… Pensei comigo: “Preciso pelo menos tentar simular isso pra ver qual é a dificuldade real”. Não é só assistir, tem que sentir na pele.
A Preparação e a Realidade
Fui lá pra minha área de treino improvisada aqui em casa mesmo. Coisa simples, um tatame velho, só pra não machucar. Peguei o celular, botei pra rodar uns vídeos dele em loop. A ideia era pegar os detalhes, sabe? Aquele movimento rápido, a transição… No vídeo parece moleza, né? Pura ilusão.
Comecei tentando replicar a movimentação. Primeiro no vazio, depois usando um boneco velho que tenho aqui pra treino. Rapaz… que negócio complicado. A teoria na cabeça era uma coisa, mas na hora de fazer o corpo obedecer… completamente diferente. A pegada não ficava firme, o quadril não girava certo, parecia que eu tava totalmente fora de sincronia.
A Luta Contra Mim Mesmo
Fiquei um tempão nisso. Repete, repete, repete. Olhava o vídeo, tentava de novo. Frustração batendo forte. Teve hora que deu vontade de chutar tudo e ir fazer outra coisa. Pensei: “Isso aqui é muito avançado pra mim, não vai rolar”.
Mas aí a gente lembra, né? Ninguém começa sabendo. O próprio Wilson Reis não deve ter aprendido isso do dia pra noite. Respirei fundo, ignorei a vontade de desistir e foquei em um detalhe de cada vez. Primeiro a pegada. Depois o posicionamento do corpo. Depois o movimento do quadril. Tudo bem devagarzinho.
Percebi umas coisas importantes nesse processo:
- A velocidade dele esconde muito ajuste fino.
- Não é força bruta, é jeito, é técnica pura.
- A base e o equilíbrio são fundamentais, qualquer errinho e já era.
No fim das contas, depois de suar um bocado e quase torcer o pulso umas duas vezes, consegui sentir um leve lampejo do que deveria ser o movimento certo. Longe, mas muito longe de ser algo decente ou aplicável, claro. Mas deu pra ter uma noção melhor da complexidade.
Amanhã tem mais. Ou talvez eu tente outra coisa dele, sei lá. O importante é continuar tentando, errando, aprendendo um pouquinho a cada dia. É assim que a gente evolui, né? Na base da teimosia e da repetição.