Olha, essa história do “jogo da LOUD” rendeu aqui em casa, viu? Fiquei naquela pilha de experimentar, de ver qual era a desse hype todo que a molecada (e muito marmanjo também) tanto fala. Não é que eu vá virar pro player da noite pro dia, longe disso, mas a curiosidade bateu forte.

Primeiros Passos na Empreitada
Primeira coisa que fiz foi dar uma pesquisada básica. Qual jogo exatamente? Porque LOUD joga várias paradas, né? Mas tem sempre aquele que tá mais na boca do povo. Decidi focar num que eles estavam bombando mais recentemente, um desses de tiro que a galera pira.
Aí veio a parte de preparar o terreno. Verifiquei se meu PC aguentava o tranco. Já sabia que não ia rodar lisinho igual nos vídeos dos caras, com aquelas máquinas potentes, mas precisava ser jogável, pelo menos. Tive que liberar um espaço no HD, que tava mais cheio que ônibus em horário de pico.
Depois, claro, o download. Ah, o download! Minha internet não é lá essas coisas, então já me preparei psicologicamente pra esperar. Deixei baixando durante a noite, igual antigamente quando a gente queria pegar um filme e tinha que ter paciência de Jó.
Mão na Massa: A Tentativa de Jogar “Estilo LOUD”
No dia seguinte, tudo instalado, bora pro que interessa. Abri o jogo, fiz as configurações mínimas de gráfico pra não parecer que eu tava jogando num Atari, e respirei fundo. Pensei: “Vamo lá, vou tentar aplicar umas táticas que vejo eles usando, ser mais agressivo, comunicar mais”, mesmo jogando sozinho no começo pra pegar o jeito.
Entrei numa partida casual. Que surra, meus amigos! Parecia que eu era um cone. Os caras apareciam do nada, minha mira ia pro céu, pro chão, menos no alvo. Eu tentava ser estratégico, olhar o mapa, mas a velocidade do jogo é outra quando você tá lá dentro. Aquela calma que a gente vê nos pro players é fruto de muita, mas muita hora de voo.

Insisti um pouco mais. Tentei focar em um ou dois aspectos:
- Conhecer o mapa: Tentei não sair correndo igual um maluco, prestando atenção nos cantos, nos lugares mais comuns de aparecer inimigo.
- Controlar o recuo da arma: Cada arma tem um jeito, né? Fui pro modo de treino dar uns tirinhos pra ver se melhorava.
Deu uma leve melhorada? Sim, bem leve. Mas a diferença pro nível que a gente vê da LOUD é um abismo. A tomada de decisão deles é muito rápida, a coordenação em equipe é afinadíssima. É outro patamar, não tem jeito.
O Que Eu Tirei Disso Tudo
Depois de umas boas horas nessa brincadeira, e de levar muito “amasso”, cheguei a algumas conclusões bem pé no chão. Primeiro, que pra jogar naquele nível, não é só talento, é treino exaustivo, estudo de jogo, dedicação que a maioria de nós, meros mortais com outras obrigações, não tem como ter.
Segundo, que se divertir é o que importa. Mesmo apanhando, dei umas risadas, tive uns momentos de “quase consegui!”. E essa é a beleza do jogo pra quem não vive disso. A gente joga pra desestressar, pra interagir, não pra ser o próximo campeão mundial da noite pro dia.
Então, minha “prática” com o “jogo da LOUD” foi mais um lembrete de que admirar é uma coisa, replicar é outra completamente diferente. Mas valeu a experiência, viu? Pelo menos agora, quando eu assistir os campeonatos, vou ter uma noção ainda maior da dificuldade e do mérito dos caras. E vou continuar aqui, no meu ritmo, jogando do meu jeito e me divertindo, que é o que conta no final das contas.
